Regulamentação | in-cosmetics Connect https://connect.in-cosmetics.com The in-cosmetics Group is the meeting point and learning hub for the personal care development community worldwide Thu, 20 Jul 2023 12:35:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://connect.in-cosmetics.com/wp-content/uploads/2020/05/cropped-INCOS-Group_60x60_Logo-32x32.png Regulamentação | in-cosmetics Connect https://connect.in-cosmetics.com 32 32 120263668 Entrevista: Carlos Benzuna, da CASIC, fala sobre evolução dos assuntos regulatórios na América Latina https://connect.in-cosmetics.com/pt/regulamentacao/entrevista-carlos-benzuna-da-casic-fala-sobre-evolucao-dos-assuntos-regulatorios-na-america-latina/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/regulamentacao/entrevista-carlos-benzuna-da-casic-fala-sobre-evolucao-dos-assuntos-regulatorios-na-america-latina/#respond Thu, 06 May 2021 12:18:00 +0000 http://ec2-52-48-9-53.eu-west-1.compute.amazonaws.com/?p=14576 Há pouco mais de um ano o in-cosmetics Connect conversou com Carlos Benzuna, Presidente do Conselho da Indústria de Cosméticos, Higiene Pessoal e Limpeza do Lar da América Latina (CASIC) sobre o cenário completamente atípico que começava a se formar não só na região, mas em todo o mundo. Voltamos a consultar o executivo para, […]

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Há pouco mais de um ano o in-cosmetics Connect conversou com Carlos Benzuna, Presidente do Conselho da Indústria de Cosméticos, Higiene Pessoal e Limpeza do Lar da América Latina (CASIC) sobre o cenário completamente atípico que começava a se formar não só na região, mas em todo o mundo. Voltamos a consultar o executivo para, justamente, entender como as questões regulatórias avançaram neste intervalo de tempo. O resultado você confere nesta entrevista exclusiva sobre expectativas, confirmações e situação do Mercosul. Confira:

in-cosmetics Connect – No primeiro semestre de 2020 fizemos uma entrevista sobre a regulamentação dos cosméticos. Desde então, a pandemia piorou muito. Quais foram as mudanças mais impactantes na indústria?

Carlos Berzuna – Bem, antes de mais nada, quero agradecer o amável convite para colaborar novamente. É verdade que muita coisa aconteceu desde o primeiro semestre de 2020, quando todos enfrentamos um ano muito difícil e desafiador.

Poderia dizer que as mudanças mais impactantes que vivemos durante o ano passado como indústria estão ligadas à adaptação à crise, que para o nosso setor se traduziu em ajustes das linhas de produção, em muitos casos, para que as empresas pudessem primeiro providenciar produtos de higiene diretamente relacionados aos cuidados pessoais durante a pandemia e as demais categorias que afetam a qualidade de vida das pessoas. Assim, muitas decisões foram tomadas pelas empresas, como modificações nos turnos de trabalho nas fábricas, a implementação do teletrabalho, a adaptação e expansão do modelo de e-commerce, entre outros.

IC – Das suas expectativas ou previsões feitas no início do isolamento, quais realmente foram confirmadas?

CB – Embora tivéssemos a informação disponível a partir de estudos realizados por consultores e organizações internacionais, regionais e locais, sabíamos que era complexo fazer previsões ou ter expectativas devido à grande incerteza que existia no início do distanciamento social e à pandemia. Porém, poderia citar uma expectativa que realmente acabou acontecendo e que enxergamos de forma positiva, que foi o fato de que uma grande variedade de produtos foram catalogados como essenciais durante uma emergência sanitária de maneira gradual na região pelo valor agregado que representam no dia a dia das pessoas.

IC – No passado, o senhor disse que a implementação da nova Decisão Andina nº 833 e seus regulamentos foram postergados para março de 2021. Como está essa questão agora que o isolamento continua? Um novo período foi agendado?

CB – De fato, estávamos aguardando a implementação da referida Decisão Andina, que finalmente entrou em vigor em 1º de março. Não houve extensões adicionais no entendimento de que tanto a indústria quanto as autoridades já estavam cientes das modificações que ocorreriam desde que a negociação da referida Decisão foi finalizada e foi publicada no Diário Oficial, em novembro de 2018.

Nesse sentido, estamos muito entusiasmados com a implementação da nova Decisão Andina, que, sem dúvida, atualiza o marco regulatório daquela sub-região e continua incorporando as melhores práticas regulatórias internacionais. Não obstante, devo dizer que, como em qualquer processo de mudança, estes primeiros meses foram desafiadores em vários aspectos: logístico, administrativo e diversidade de critérios entre as autoridades dos diferentes países andinos. Nossa indústria está atualmente trabalhando em conjunto nas 4 Câmaras locais e no Subcomitê Andino do CASIC para aproveitar o bom diálogo que tem desenvolvido com as autoridades e buscar a harmonização de critérios e resolução de dúvidas para conseguir a correta interpretação e implementação da decisão em cada território.

IC – E quanto às negociações sobre a agenda regulatória do Mercosul e dos países da América Central, houve avanços?

CB – Sim, também houve progresso nas duas sub-regiões. Apesar da pandemia, foi um ano de muita atividade para o setor na região. Para começar, no Mercosul as autoridades têm trabalhado em alguns projetos de regulamentação, onde a nossa indústria tem participado de forma proativa, expressando as visões do setor em relação aos temas em atualização, são eles: o projeto de atualização da rotulagem e o projeto de Atualização e a Resolução sobre listas de substâncias em produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes.

Da mesma forma, o Mercosul publicou recentemente a Resolução do Grupo Mercado Comum (GMC) sobre substâncias conservantes para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes, onde se espera que os quatro países procedam à internalização das regulamentações.

Por outro lado, a América Central vem trabalhando na atualização de seu marco regulatório para cosméticos, onde muito recentemente foi publicado o novo projeto de Regulamento Técnico Centro-Americano sobre requisitos de registro de produtos do setor para consulta pública internacional na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Nesse sentido, espera-se que as Autoridades da Sub-região publiquem projetos de regulamentação nos próximos dias para atualizar outras questões, como a rotulagem.

IC – O Anexo da Aliança do Pacífico para a Eliminação de Barreiras Técnicas no Comércio de Produtos Cosméticos comemora seu primeiro ano em abril. O que você observou como resultado para os países?

CB – No ano passado, pedimos aos Governos da Aliança um esforço público-privado conjunto para abordar as questões relevantes que levaram à implementação efetiva do Anexo nos 4 países. O referido trabalho de diálogo ocorreu, e como resultado do trabalho das Autoridades em várias rodadas de negociação, foi recentemente publicada a Decisão nº 10 da Comissão de Livre Comércio da Aliança do Pacífico, onde alguns assuntos que exigiam maior Detalhe no Anexo inicial, tais como como rotulagem, ingredientes e GMP.

Com a conquista da publicação da Decisão nº 10, nossa indústria passa a estar focada em acompanhar o processo de implantação das práticas pactuadas em todos os países, onde ainda temos processos pendentes, principalmente no Chile e no México, para que o Anexo possa ser realizado tanto a nível normativo como prático.

IC – Ainda sobre esse assunto, como você analisa a movimentação das empresas do mercado LATAM para atender às mudanças regulatórias?

CB – Nossa indústria, reunida na CASIC e nas Câmaras locais, está comprometida há muitos anos em seguir as melhores práticas regulatórias internacionais. Nesse sentido, temos uma Declaração da Indústria no CASIC que incorpora a visão do nosso setor em todas as agendas, inclusive na agenda regulatória.

Portanto, posso dizer que as mudanças regulatórias que propusemos na Aliança do Pacífico, e que também foram implementadas na Comunidade Andina, no Mercosul e na América Central (em momentos distintos), têm sido buscadas por nossa indústria para um movimento convergente da região com as referidas melhores práticas regulatórias em todo o mundo e que conseguimos uma facilitação do comércio dos produtos do setor, que são os mesmos aqui e em todas as partes do mundo.

IC – Como a CASIC tem acompanhado todo esse movimento no mercado LATAM? Os estudos de período foram feitos?

CB – Estamos trabalhando no fechamento dos números e estudos referentes ao ano de 2020, com o período pandêmico. Hoje, sabemos que algumas categorias de produtos aumentaram nas vendas em nível regional e outras diminuíram. Isso, somado às variações da taxa de câmbio e processos de desvalorização nos diferentes países, resulta que muito possivelmente vamos ter um cenário final de declínio do mercado para o período.

Além do exposto, em pesquisa realizada em nosso setor no final de 2020, a maioria das empresas nos informou que esperava que sua participação no mercado LATAM durante o período se mantivesse igual aos anos anteriores (sem crescimento).

IC – Quais são as perspectivas para este ano?

CB – Em linha com o levantamento que mencionei na pergunta anterior, a notícia positiva que temos do setor é que a expectativa para este ano é que o comércio comece a se reativar, razão pela qual as empresas do setor esperam que em 2021 haja crescimento novamente na América Latina.

IC – Quais são os próximos projetos do CASIC em termos de materiais, apresentações, atualizações para o mercado seguir?

CB – Algo que cresceu exponencialmente em todos os setores durante 2020 foi a realização de webinars, treinamentos ou seminários virtuais. Esta também tem sido uma aposta do CASIC. Por isso, para este 2021, temos um programa de formação em todas as agendas em que trabalhamos: Comércio, Sustentabilidade e Regulação Sanitária. Este ano já realizamos um webinar muito interessante chamado “Falando sobre Integração Regional com Autoridades Comerciais” e, em breve, iremos oferecer um sobre sustentabilidade em economia circular com especialistas de estatura internacional, e assim continuaremos ao longo do ano.

Um evento específico que recomendo seguir é a nossa XXIX Reunião Plenária CASIC, historicamente realizada de forma presencial em um local da América Latina e que, desta vez, pelo segundo período consecutivo, será realizada virtualmente. O evento deste ano, além de ter uma agenda interna, conta com uma série de webinars curtos durante a primeira semana de junho para treinamento e diálogo com diversos atores internacionais da indústria, bem como com autoridades da região, sobre temas atuais e de interesse para o setor. Eu recomendo.

IC – Na sua opinião, qual a importância da feira in-cosmetics Latin America para conectar o mercado com as questões regulatórias e de saúde, principalmente depois do período que vivemos em 2020?

CB – Acho que é um cenário relevante, onde além do benefício comercial, empresas e profissionais podem contar com uma formação e atualização em termos de regulamentação. Isso é fundamental no entendimento de que, para comercializar um produto, é necessário não só encontrar parceiros comerciais, mas também cumprir processos que devem ser levados em consideração, como o regulatório, para entrar no mercado de interesse da melhor forma possível e cumprindo todas os padrões,, normas e regulamentos do caso. Isso faz parte da responsabilidade social corporativa com os consumidores.

Em particular, no período em que vivemos, considero que a divulgação e formação em questões regulatórias é altamente relevante, uma vez que a pandemia nos trouxe muitos desafios e modificações regulatórias aos quais o setor deve estar vigilante para o cumprimento integral e poder continuar a colocar os produtos no dia a dia das pessoas.

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China vai aprovar quatro novos ingredientes cosméticos https://connect.in-cosmetics.com/pt/materias-primas/china-vai-aprovar-quatro-novos-ingredientes-cosmeticos/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/materias-primas/china-vai-aprovar-quatro-novos-ingredientes-cosmeticos/#respond Tue, 12 Jan 2021 09:49:00 +0000 http://ec2-52-48-9-53.eu-west-1.compute.amazonaws.com/?p=13266 A China está acelerando a aprovação de novos ingredientes cosméticos regulados pelo CSAR, novo órgão regulamentador para supervisão e administração de cosméticos. Quatro novos ingredientes, Ethyl Lauroyl Arginate HCL, Methoxy Peg-23 Methacrylate / Glyceryl Diisostearate Metacrilato Copolímero, Cálcio Fosforil Oligossacarídeos e Steareth-200, serão aprovados como ingredientes cosméticos existentes. Em 2 de dezembro de 2020, a […]

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A China está acelerando a aprovação de novos ingredientes cosméticos regulados pelo CSAR, novo órgão regulamentador para supervisão e administração de cosméticos. Quatro novos ingredientes, Ethyl Lauroyl Arginate HCL, Methoxy Peg-23 Methacrylate / Glyceryl Diisostearate Metacrilato Copolímero, Cálcio Fosforil Oligossacarídeos e Steareth-200, serão aprovados como ingredientes cosméticos existentes.

Announcement from NMPA in Chinese
Fonte: NMPA Official Website

Em 2 de dezembro de 2020, a China National Medical Products Administration (NMPA) abriu uma consulta pública sobre a aprovação de Ethyl Lauroyl Arginate HCL, Methoxy Peg-23 Methacrylate / Glyceryl Diisostearate Metacrilato Copolímero, Cálcio Fosforil Oligossacarídeos e Estearigossacarídeos 200 como novos ingredientes cosméticos.


As informações básicas sobre os quatro novos ingredientes cosméticos são as seguintes:

  1. ETHYL LAUROYL ARGINATE HCL

Nome chinês: 月桂酰精氨酸乙酯 HCl

Número CAS.: 60372-77-2

Nome comercial:

  • LAE-P (abreviatura de substância pura)
  • LAE
  • Lauric arginate
  • Ethyl Lauroyl arginate
  • Mirenat-N
  • Aminat
  • Lauramide arginine ethyl ester
  • LAE TECNICO DESHIDRATADO

Origem: Síntese Química

Uso pretendido: Conservante Cosmético

Âmbito de aplicação: aplica-se a todos os tipos de cosméticos, exceto produtos para os lábios, produtos de higiene oral e produtos em spray

Limite: 0.4%

  1. METHOXY PEG-23 METHACRYLATE/GLYCERYL DIISOSTEARATE METHACRYLATE COPOLYMER

Nome chinês: 甲氧基 PEG-23 甲基丙烯酸酯/甘油二异硬脂酸酯甲基丙烯酸酯共聚物

Número CAS.: /

Nome comercial: ISPolymer

Origem: Polímero de alto teor molecular

Uso pretendido: Agentes condicionadores da pele e umectantes

Âmbito de aplicação:

  • Produtos enxaguáveis ​​para a pele: produtos de limpeza, produtos de massagem.
  • Produtos de enxágue para a pele: tônico, loção, creme, essência, máscara facial, etc.
  • Cosméticos de maquiagem: base, diversos cremes de base

Limite: 2%

  1. CALCIUM PHOSPHORYL OLIGOSACCHARIDES

Nome chinês: 磷酰基寡糖钙

Número CAS.: 1124316-47-7

Nome comercial: POs-Ca

Origem: Amido de batata

Uso pretendido: Agentes condicionadores da pele

Âmbito de aplicação: Aplica-se a todos os tipos de cosméticos usados ​​no rosto, couro cabeludo e corpo inteiro, exceto cosméticos para os olhos

Limite: 5%

  1. Steareth-200

Nome chinês: 硬脂醇聚醚-200

Número CAS.: 9005-00-9

Nome comercial: Brij S200

Origem: Polímero de alto teor molecular

Uso pretendido: Emulsificante e Solubilizante

Âmbito de aplicação: Cosméticos para cabelo

Limite: 1% (Quando usado com leite oxidado (“氧化 乳” em mandarim) em tintura de cabelo oxidativa, 1,0% deve ser a concentração máxima após a mistura)


Comentários da ChemLinked

O atual processo de registro de novos ingredientes cosméticos na China é tedioso, pois os requisitos de conformidade são bastante rígidos. De 2004 a 2014, apenas 10 novos ingredientes receberam luz verde para uso em cosméticos pela autoridade, e nenhum desde então. Isso não apenas atrapalha a inovação da indústria, mas também não acompanha as demandas dos consumidores e as práticas globais.

Novos ingredientes cosméticos aprovados (desde 2004)
  1. Alkyl (C12-C22) trimethyl ammonium, bromide and chloride (junho 2004)
  2. Potassium Methoxysalicylate (abril 2007)
  3. Methylisothiazolinone (maio 2007)
  4. Carnitine Tartrate (junho 2008)
  5. Lathyrus odoratus flower extract (agosto 2008)
  6. Fructooligosaccharides (agosto 2008)
  7. Dimethoxytolyl Propylresorcinol (março 2012)
  8. Polymethacryloyl Lysine (marçoMar 2012)
  9. Phenylethyl Resorcinol (dezembro 2012)
  10. Elaeagnus mollis Oil (outubro 2014)

No entanto, a situação está prestes a mudar com a introdução do Cosmetic Supervision and Administration Regulation (CSAR). De acordo com o novo regulamento, o gerenciamento de ingredientes cosméticos será estratificado com base em seu nível de risco inerente. Ou seja, ingredientes de alto risco, como conservantes, filtros solares, corantes, tinturas de cabelo e agentes de branqueamento, exigirão registro no NMPA e estarão sujeitos a supervisão rigorosa. Por outro lado, ingredientes de baixo risco estão disponíveis para uso após notificações rápidas.

A intenção da China de aprovar os quatro novos ingredientes acima, após 6 anos de estagnação, é um sinal ativo de que a postura regulatória sobre novos ingredientes cosméticos está sendo simplificada e o gerenciamento classificado de tais ingredientes está sendo implementado. A ChemLinked espera que ingredientes mais avançados possam ser aprovados e usados ​​legalmente no mercado chinês no próximo ano, e a indústria entrará em uma nova era de rápido desenvolvimento.


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Regulamentação de cosméticos naturais e orgânicos no Brasil https://connect.in-cosmetics.com/pt/tendencias/regulamentacao-de-cosmeticos-naturais-e-organicos-no-brasil/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/tendencias/regulamentacao-de-cosmeticos-naturais-e-organicos-no-brasil/#respond Wed, 25 Nov 2020 12:02:00 +0000 http://ec2-52-48-9-53.eu-west-1.compute.amazonaws.com/?p=12936 Matéria exclusiva in-cosmetics Connect Por Silvia Lourenço No Brasil não existe uma regulamentação específica que defina os critérios para os cosméticos naturais ou orgânicos, por isso todas as empresas que querem regularizar seus produtos estão sujeitas às mesmas exigências dos cosméticos convencionais. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o órgão que regula a […]

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Matéria exclusiva in-cosmetics Connect Por Silvia Lourenço No Brasil não existe uma regulamentação específica que defina os critérios para os cosméticos naturais ou orgânicos, por isso todas as empresas que querem regularizar seus produtos estão sujeitas às mesmas exigências dos cosméticos convencionais. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o órgão que regula a fabricação de cosméticos no país e define diretrizes e requisitos técnicos para a fabricação desses produtos. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), desde 2011 eles secretariam as discussões sobre ingredientes e cosméticos orgânicos que acontecem no âmbito da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da comissão de estudos ABNT/CE-57:003.04. A partir dessas discussões, a ABIHPEC internalizou a norma ISO 16128, que estabelece conceitos importantes que podem ser aplicados aos produtos do setor. São eles: – Natural e derivado natural; – Mineral e derivado mineral; – Orgânico e derivado orgânico. Esta norma é dividida em duas partes. A primeira foi publicada em 2016 e apresenta um guia de definições para ingredientes e produtos cosméticos orgânicos e naturais. Já a segunda parte trata dos critérios que precisam ser atendidos para que os ingredientes e cosméticos possam ser classificados de acordo com as definições descritas na parte um. Segundo a ABIHPEC, esse texto veio para harmonizar a linguagem entre diferentes países. Antes da publicação da ISO 16128, não havia critérios únicos para definir o que é um ingrediente natural ou orgânico, nem para determinar o índice natural de um produto cosmético, gerando assim, uma grande confusão, pois existem várias normas de certificação que, muitas vezes, são conflitantes. Mesmo em meio a buscas por avanços, é inegável que o setor de naturais e orgânicos não para de crescer no Brasil e no mundo. Uma recente pesquisa da Euromonitor International, a “Beauty and Personal Care Voice of the Industry”, prevê que nos próximos 5 anos teremos 3 principais tendências mundiais no setor de beleza: engajamento digital, valorização de produtos com propriedades orgânicas e naturais e posicionamentos éticos. A pesquisa também destaca o papel da inspiração nas marcas independentes e a valorização de novos ingredientes e formulações. Para a engenheira química Renata Franco, uma das fundadoras da plataforma de formação Cosmetologia do Bem, na ausência de leis específicas para a regulamentação dos cosméticos naturais e orgânicos no Brasil, muitas empresas recorrem às certificadoras nacionais e internacionais para conferir a seus produtos um selo que comprove as propriedades de seus cosméticos: “Quando o consumidor vê o selo de certificação, compreende que aquele produto tem a chancela da certificadora e, dependendo da confiança que ele tem naquela instituição, ele tem a garantia de que aquele cosmético passou pelas diretrizes e requisitos da certificadora para ser considerado orgânico”, explica a especialista. Para Renata, uma das coisas mais importantes em toda essa jornada de fabricação de cosméticos naturais e orgânicos é ser transparente com o consumidor e dar a ele o poder de escolha. Ela alerta sobre empresas que se utilizam de greenwashing (termo que significa “lavagem verde”), fazendo propaganda enganosa que relaciona o produto ao mundo natural, com releituras de rótulos com cores verdes por exemplo, ou indicando que o produto é orgânico quando na verdade mantém a fórmula tradicional, o que confunde o consumidor. Nesse movimento de avanços na legislação que beneficiam o consumidor de cosméticos, está uma recente resolução publicada pela Anvisa que obriga os fabricantes a disponibilizarem nos rótulos dos produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos a composição das fórmulas em português. A medida entrará em vigor no dia 05 de novembro de 2021 e abrange todos os cosméticos, não só os verdes. “Eu gosto de ressaltar que a informação é o primeiro passo para a transformação. Nós cumprimos um papel muito importante nisso porque nossa missão é levar cada vez mais informações para as pessoas. Quanto mais conhecimento, menos o consumidor fica suscetível a desvios, a enganações de rótulos, marketing, etc. Acho que todo mundo só tem a ganhar quando temos consumidores cada vez mais conscientes, sábios e informados”, finaliza Renata. Mais sobre regulamentação na América Latina: Regulamentação de cosméticos na América Latina passa por transformações  

 

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Resumo de notícias – das ações contra falsificações da Amazon à proibição de testes em animais na Colômbia https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-2/resumo-de-noticias-das-acoes-contra-falsificacoes-da-amazon-a-proibicao-de-testes-em-animais-na-colombia/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-2/resumo-de-noticias-das-acoes-contra-falsificacoes-da-amazon-a-proibicao-de-testes-em-animais-na-colombia/#respond Sat, 05 Sep 2020 08:25:56 +0000 http://ec2-52-48-9-53.eu-west-1.compute.amazonaws.com/?p=12506 Os resultados da P&G e da L’Oréal destacam os desafios e a resiliência Apesar da pandemia, tanto a P&G quanto a L’Oréal relataram resultados financeiros que indicam que as duas multinacionais estão enfrentando bem a tempestade pandêmica. A notícia é geralmente positiva, embora ambas as empresas relatem áreas de fraqueza por conta dos bloqueios mundiais, […]

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Os resultados da P&G e da L’Oréal destacam os desafios e a resiliência

Apesar da pandemia, tanto a P&G quanto a L’Oréal relataram resultados financeiros que indicam que as duas multinacionais estão enfrentando bem a tempestade pandêmica.

A notícia é geralmente positiva, embora ambas as empresas relatem áreas de fraqueza por conta dos bloqueios mundiais, que começaram na China no final de janeiro.

No início deste mês, a P&G anunciou que suas vendas líquidas cresceram 4%, para US $ 17,7 bilhões, graças aos ganhos em todas as suas áreas de negócios, exceto em beleza, que caiu 1%, e higiene, que caiu 5%.

As perdas em beleza foram atribuídas a uma queda de dois dígitos nas vendas de sua marca premium SK-II, que foi atingida por causa da redução nas viagens, embora isso tenha sido parcialmente compensado por ganhos em produtos para cabelos e limpeza pessoal.

Apesar do impacto da beleza, o quadro geral parece bom para a P&G, de acordo com seu CEO David Taylor, que acredita que a empresa continuará a postar resultados positivos durante a pandemia.

“Esperamos crescer durante esta crise e sair ainda mais fortes do outro lado”, disse Taylor.

Os resultados da L’Oréal não tiveram um quadro tão otimista, com as vendas no primeiro semestre de 2020 caindo 11,7% em uma base comparável para atingir € 13,07 bilhões. O declínio significou que o lucro do período caiu 13%, para € 2,1 bilhões.

Refletindo sobre os difíceis bloqueios de pandemia, as quedas nas vendas foram mais dramáticas na Europa Ocidental, onde as receitas nos primeiros seis meses dos anos caíram 16,1%, com as receitas na Espanha e na Itália caindo drasticamente.

No entanto, a empresa afirmou ainda que a trajetória tem crescido bastante desde o mês de maio, visto que foram retiradas muitas medidas de bloqueio e o aumento das vendas pela Internet também ajudou a contrabalançar as quedas.

O CEO Paul Agon acredita que o desempenho da empresa mostrou sua resiliência, garantindo a saúde de seus trabalhadores e superando uma série de crises em sua cadeia de suprimentos, causadas pela pandemia.

“Nessas circunstâncias excepcionalmente difíceis, cada divisão da L’Oréal demonstrou grande resiliência de negócios”, disse Agon.

Amazon se une para combater a falsificação

Nos Estados Unidos, a Amazon se associou à KF beauty para abrir um processo contra quatro empresas por supostamente venderem produtos KF falsificados na Amazon.

O processo cita 16 indivíduos que, segundo a ação legal, violaram as regras da plataforma de comércio eletrônico da Amazon.

Arquivado no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Ocidental de Washington, o processo alega que os réus trabalharam juntos para vender os produtos falsificados da KF Beauty por meio da plataforma Amazon.

A Amazon afirma que já reembolsou os clientes que receberam os produtos falsificados e que, se os réus forem considerados culpados, quaisquer danos pagos serão reembolsados ​​à KF Beauty.

A Amazon tem trabalhado muito para reprimir a venda de cosméticos falsos e produtos de beleza e cuidados pessoais, bem como outros bens de consumo de luxo que vende em sua plataforma.

Como parte das medidas para enfrentar o problema, o varejista digital lançou sua própria unidade de crimes contra falsificação, ao mesmo tempo em que testa ao vivo métodos de verificação de vendedores.

“A maioria dos vendedores em nossa loja são empresários cumpridores da lei, mas tomaremos medidas rígidas para proteger os clientes, marcas e nossa loja contra falsificadores”, disse Cristina Posa, conselheira geral associada e diretora da Unidade de Crimes de Falsificação da Amazon.

“A Amazon e a KF Beauty estão responsabilizando essas empresas e indivíduos e agradecemos a estreita cooperação que tivemos nesta investigação.”

Colômbia proíbe testes em animais

A Colômbia assinou um projeto de lei que proíbe os testes de cosméticos em animais e a importação de cosméticos testados em animais até 2024.

O projeto de lei 120/2018 aprovado pelo senado colombiano também restringirá testes em animais para ingredientes usados ​​em formulações de cosméticos e cuidados pessoais.

O projeto foi aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados no início deste verão e foi finalmente assinado como lei pelo presidente colombiano Iván Duque Márquez na semana passada.

“Este é um grande passo para a nossa sociedade, depois da Lei de Abuso de Animais, a proibição de testes de cosméticos em animais marca um caminho fundamental no desenvolvimento de uma legislação para a proteção e defesa de todos os animais na Colômbia”, deputado e projeto de lei autor Juan Carlos Losada.

“O uso de animais em laboratórios é um assunto que não tem recebido a devida atenção, milhões estão sofrendo no mundo e pelo menos na Colômbia devemos prestar toda a atenção necessária”.

Em 2017, a Guatemala se tornou o primeiro país da América Latina a tomar medidas legislativas para encerrar os testes em animais de produtos e ingredientes cosméticos.

Edgewell Personal Care irá comprar a Cremo Company

Nos Estados Unidos, Edgewell expandiu ainda mais seu portfólio de beleza e cuidados pessoais com a adição da empresa de beleza masculina Cremo Company.

Em uma transação totalmente em dinheiro, Edgewell pagará um preço de compra de $ 235 milhões pelo negócio.

Cremo provou ser uma das marcas masstige de beleza masculina de crescimento mais rápido nos Estados Unidos, oferecendo uma ampla gama de produtos para barba, cabelo, produtos de barbear e produtos para a pele

De acordo com executivos da Edgewell, essa aquisição do novo negócio ao portfólio complementará as marcas insurgentes que incluem Jack Black e a marca britânica Bulldog, porque atende a um perfil de consumidor único.

“A categoria de higiene masculina continua sendo um foco estratégico para Edgewell e esta aquisição nos ajudará a acelerar o crescimento e fortalecer nossa posição nas categorias de crescimento mais rápido na moda masculina”, disse Rod Little, presidente e CEO da Edgewell.

“Estamos adquirindo um negócio lucrativo e em crescimento, com uma presença estabelecida que é bem diversificada nas categorias de aliciamento, mas com oportunidades significativas de expansão. Estamos extremamente impressionados com a marca Cremo e seu posicionamento e esperamos que continue a ressoar a longo prazo entre os consumidores.

Leia o resumo anterior:

Notícias – Beleza responsável da L’Occitane, processo da Kylie Cosmetics e aquisição da L’Oreal

 

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PESQUISE SHOWSThe post Resumo de notícias – das ações contra falsificações da Amazon à proibição de testes em animais na Colômbia first appeared on in-cosmetics Connect.]]> https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-2/resumo-de-noticias-das-acoes-contra-falsificacoes-da-amazon-a-proibicao-de-testes-em-animais-na-colombia/feed/ 0 12506 Regulamentação de cosméticos na América Latina passa por transformações https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-2/regulamentacao-de-cosmeticos-na-america-latina-passa-por-transformacoes/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-2/regulamentacao-de-cosmeticos-na-america-latina-passa-por-transformacoes/#respond Wed, 12 Aug 2020 11:02:54 +0000 http://ec2-52-48-9-53.eu-west-1.compute.amazonaws.com/?p=11067 Sendo a pandemia do novo coronavírus uma questão de saúde, indústrias de todos os tipos, tamanhos e segmentos precisarão se adaptar. O cenário, completamente inesperado, trouxe uma série de protocolos que impactam, mais visivelmente, o comércio neste primeiro momento, onde, na ponta, a forma de vender e comprar mudou. Contudo, uma questão mais técnica e […]

The post Regulamentação de cosméticos na América Latina passa por transformações first appeared on in-cosmetics Connect.]]> Sendo a pandemia do novo coronavírus uma questão de saúde, indústrias de todos os tipos, tamanhos e segmentos precisarão se adaptar. O cenário, completamente inesperado, trouxe uma série de protocolos que impactam, mais visivelmente, o comércio neste primeiro momento, onde, na ponta, a forma de vender e comprar mudou. Contudo, uma questão mais técnica e burocrática deve se estabelecer aos poucos e com cada vez mais força. Como ficam as questões de regulamentação de cosméticos na América Latina? Nesta entrevista exclusiva, Carlos Berzunza, presidente do Consejo de la Industria de Cosméticos, Aseo Personal y Cuidado del Hogar de Latinoamérica (CASIC), indica o que o mercado pode esperar neste sentido.

IC – Depois da última edição da in-cosmetics Latin America (setembro de 2019), quais mudanças ocorreram em relação à regulamentação de cosméticos?

CB – Para o primeiro semestre de 2020, após mais de quatro anos de negociações, era esperado, finalmente, a implementação da nova Decisión Andina Nº 833. Neste sentido, devido a contingência sanitária relacionada com a pandemia de coronavírus, as autoridades dos países da comunidade Andina, decidiram postergar esta implementação para março de 2021. Igualmente, as autoridades dos Países Andinos têm continuado a revisão dos regulamentos técnicos de rotulagem e  BPM (Boas Práticas de Manufatura), que é esperado que fiquem prontos este ano.

Por outro lado, em 1º de abril, entrou em vigor o Anexo de Eliminación de Obstáculos Técnicos al Comercio para Productos Cosméticos de la Alianza Pacífico. Desde a indústria estamos apoiando os trabalhos público-privados do segmento e também apoiando a implementação do referido anexo em cada país da sub-região.

Por parte do Mercosul, vem avançando a atualização da listagem de Sustancias Conservantes y Rotulado, e estamos aguardando a retomada das reuniões da Subcomisión de Cosméticos del SGT Nº 11.

Em termos gerais, estes são os principais avanços sub-regionais, mas claro que entendemos que 2020 está sendo um ano bastante atípico e difícil, tanto para a região como para o mundo, por conta da emergência causada pela COVID-19. Temos experimentado algumas regulamentações particulares para atender a situação.

IC – O que surgiu de novo na regulamentação de cosméticos na América Latina com a chegada da pandemia?

CB – A primeira coisa que é preciso entender, é que na América Latina não existe uma regulamentação regional. Temos alguns países que contam com marcos regulatórios sub-regionais, além das regulamentações próprias de cada país. Mas em alguns casos, há diferenças de interpretação entre as autoridades, sobre as regulamentações sub-regionais.

No cenário atual, as autoridades da região têm tomado diferentes medidas. Na maioria dos casos, têm buscado simplificar e acelerar os processos para a colocação de produtos no mercado, especialmente aqueles identificados como essenciais para combater a pandemia. Em outras situações, ainda observamos esquemas regulatórios antigos, com grandes períodos de demora, o que não acompanha a necessidade da população de obeter de maneira rápida e eficaz a estes tipos de produtos.

Em geral, temos notado uma grande disposição para o trabalho público-privado em prol de levar os produtos do setor para a população. Adicionalmente, a difícil conjuntura tem servido, na maioria dos casos, para acelerar processos e encontrar um equilíbio entre a proteção dos consumidores e a facilidade ao comércio.

Finalmente, gostaria de mencionar que, como organismo regional, em relação à pandemia de coronavírus, temos conseguido apoiar o setor, principalmente, por meio de 5 pilares:

1 – Boletins informativos sobre medidas comerciais e/ou regulatórias tomadas pelos países para facilitar ou fechar fronteiras aos nossos produtos;

2 – Um documento de recomendações para a revisão de estratégias locais onde a indústria de produtos de cuidados pessoais e de cuidados do lar sejam consideradas como essenciais;

3 – Um decálogo de Melhores Práticas (multitemático) para afrontar a crise gerada pela COVID-19;

4 – Webinars regionais com figuras renomadas e organismos internacionais, sobre relevantes temas de reativação econômica e perspectivas de comportamento político;

5 – Constante interlocução com organismos de diálogo mundiais entre associações, para acordar documentos de posicionamento para a promoção de uma só mensagem a nível internacional.

IC – Quais são os impactos a curto e médio prazo na regulamentação de cosméticos?

CB – Promovemos a implementação regional das melhores práticas internacionais, e é nosso maior desejo que os marcos regulatórios possam avançar para esquemas mais modernos, baseados nas tendências mundiais e na necessidade do mercado. Alguns pontos-chave são a adoção de esquemas de notificação sanitária e de forte vigilância do mercado, a adoção de guias claros para o manejo e desenvolvimento de e-commerce, a abolição de barreiras tarifárias e não tarifárias, um trabalho conjunto público-privado para avançar na eduação ao consumidor, entre outros. Há o objetivo de proteger o consumidor, fomentar o emprego, e que a indústria possa levar as inovações aos consumidores de maneira eficaz.

Neste sentido, esperamos que as medidas adotadas possam se manter ao longo do tempo, durante a emergência, para simplificar processos. Inclusive, esperamos que possam ser promovidas melhores práticas para todas as categorias de produtos.

Da mesma forma, esperamos que nos meses que estão por vir, possam ser reativados processos relevantes de facilitação ao comércio e atualização regulatória nos países da região, como avançar a implementação do Anexo de la Alianza del Pacífico e da nova Decisión Andina Nº 833 e seus regulamentos. Assim, também, como dar continuidade às negociações da agenda regulatória dos países do Mercosul e América Central.

IC – Você acredita que os consumidores finais vão exigir mais segurança a partir de agora?

CB – Como premisa, os produtos cosméticos são seguros quando são utilizados nas condições previstas de uso para as quais foram desenvolvidos. Adicionalmente, considero que a atual conjuntura tem tido uma oportunidade para o reconhecimento de uma grande gama de produtos do setor, como essenciais para o dia a dia da população.

Somos conscientes de que os consumidores estão cada vez mais informados e, assim, cada vez vez mais requerem mais informações sobre os produtos, estando interessados na segurança deles mesmos. Mas não só na segurança ds produtos cosméticos, mas de toda a cesta de produtos de consumo diário. Como indústrias socialmente responsáveis, as companhias do nosso setor trabalham há muitas décadas no desenvolvimento de produtos seguros para os consumidores.

Só poderá ser garantida a chegada de produtos seguros aos consumidres através de um esquema de responsabilidade e trabalho público-privado: responsabilidade por parte da indústria, que coloca o produto no mercado, esforços das autoridades em esquemas modernos de vigilância do mercado e a união e esforços público-privados para desenvolver campanhas de verdadeira educação ao consumidor.

IC – Hoje, quais países da América Latina apresentam as mudanças mais significativas em relação à regulamentação e quais são as principais diferenças entre as regulamentações desses países?

CB – Como mencionado, estamos seguindo os processos de implementação do Anexo de Cosméticos da Aliança del Pacífico e da nova Decisión Andina Nº 833, além da continuidade das negociações da agenda regulatória dos países do Mercosul e América Central.

Temos a presença de sistemas regulatórios diferentes na região. Em assuntos regulatórios sanitários, algumas das principais diferenças são: países que ainda contam com esquema de registro prévio (com tempo maior para sair ao mercado), países onde são solicitados certificados, e países que avançaram na eliminação deste requisito, que tem sido comprovado como um obstáculo técnico ao comércio. Além disso, há diferentes regulamentações de rotulagem, listas de ingredientes divergentes (alguns países aceitam padrões internacionais e outros optam por desenvolver seus próprios), e regulamentações diferentes para o cumprimento das BPM.

Em relação à questão regulatória ambiental e de desenvolvimento sustentável, contamos com maiores diferenças na forma como os governos da região têm implementado os padrões ou provisões globais em relação ao cuidado do meio ambiente e da socieade. Por isso é tão importante um trabalho conjunto da indústria na região, por meio de organismos regionais como o CASIC, para buscar contar com uma só mensagem unificada e avançar a agenda púbico-privada em cada país.

Por último, não posso deixar de mencionar as mudanças significativas que estamos vendo em novos assuntos, como a necessidade de contar com guias e padrões claros relacionados com e-commerce, para que mais empresas de todos os setores da economia possam ser beneficiados e a população possa contar com esses canais tão relevantes na atualidade.

IC – Como o CASIC está fazendo para seguir todos os movimentos dos diferentes países tanto da América Latina como de fora da região?

CB – Dentro do CASIC trabalhamos em três grandes comissões em que tratamos temas da Agenda Regulatoria de Sustentabilidad y de Facilitación de Comercio. Contamos com o valioso apoio de mais de 200 especialistas da indústria em diferentes assuntos e que, assim, contribuem com as discussões. O mais importante é que trabalhamos para prestar um apoio regional ao acompanhamento que as câmaras locais (sócias de CASIC) fazem dos diferentes temas da sua agenda nacional.

A nível internacional estamos em constante contato com nossas associações irmãs, de países como Austrália, Estados Unidos, Canadá, de regiões como a Ásia e Europa, entre outros. Participamos de fóruns mundiais de interlocução e cooperação da indústria, como a International Association Collaboration, um fórum de cooperação entre as associações mundiais de cosméticos.

IC – Cada país tem a sua prória regulamentação de cosméticos. É possível que algo que esteja acontecendo fora da América Latina, passe a acontecer na região?

CB – A América Latina recebe uma grande influência, principalmente dos Estados Unidos e Europa, que são referência em nível internacional. Mas, naturalmente, em um mundo globalizado, é cada vez mais frequente o surgimento de temas fora da região e que rapidamente são refletidos na América Latina.

É muito importante que sempre possamos contemplar o contexto, as características próprias do país, o desenvolvimento das capacidades necessárias e tempo de adequação para a implementação das novas temáticas que vão chegando. Da mesma forma, também é necessário uma análise dos resultados destas implementações em nível internacional para aprender as melhores experiências e replicar os esquemas comprovados como eficazes.

Um dos principais pilares de CASIC sempre foi, e seguirá sendo, trabalhar de maneira unificada como indústria para que em nossa região se implementem as melhores práticas em assuntos de regulamentação.

IC – Quais são os principais desafios do CASIC?

CB – Na realidade, só o fato de haver diferentes marcos regulatórios dentro da região já é, em si, um desafio. Apesar disso, consideramos que temos avançado para relevantes atualizações regulatórias que têm permitido a implementação de melhores práticas internacionais.

Considero que nosso principal desafio e objetivo em assuntos regulatórios, é conseguir a maior convergência possível entre os países da região, e é por isso que temos trabalhado em propostas de negociação de acordos comerciais de cooperação regulatória para nosso setor no âmbito dos diferentes tratados comerciais que se desenvolvem entre os países da América Latina.

Para finalizar, um grande desafio desde ano de 2020 tem sido o de gerar valor agregado em uma época de crise. A chegada da pandemia sem dúvida, tem trazido vários desafios a todos os setores da economia, e para nossa indústria também tem trazido uma oportunidade de mostrar nosso compromisso e responsabilidade com a sociedade. Para CASIC, como organismo regional, surge a chance de avançar em novas estratégias de valor para a indústria, adaptadas à atual realiade, por meio da geração de material de referência. Também temos a oportunidade de priorizar aspectos como e-commerce e a educação do consumidor.

Sobre Carlos Berzunza

Graduado em Direito pela Universidad Panamericana, já cursou 5 pós-graduações relacionadas com assuntos jurídicos, possibilitando o Doutorado em Direito pela mesma universidade. O atual Presidente do CASIC atuou na direção geral de assuntos jurídicos da Secretaría de Educación Pública, e na direção geral de normas da atual Secretaría de Economía, onde foi diretor da área internacional. Desde 2008, é Diretor Geral da Cámara Nacional de la Industria de Productos Cosméticos e da Asociación Nacional de la Industria del Cuidado Personal y del Hogar.

Sobre CASIC

O Consejo de la Industria de Cosméticos, Aseo Personal y Cuidado del Hogar de Latinoamérica, com sede em Montevidéu, Uruguai, é uma organização internacional que hoje, representa 100% das câmaras da indústria cosmética na América Latina, das quais 70% representam, também, a categoria de cuidados do lar. Por meio dos Sócios Câmara, representam mais de 1.000 companhias do setor na região e representa, de forma direta, 17 Socios Empresa, companhias multinacionais com presença em várias nações da América Latina. O principal objetivo do Conselho é ser um facilitador para o crescimento desta indústria.

 

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