América Latina | in-cosmetics Connect https://connect.in-cosmetics.com The in-cosmetics Group is the meeting point and learning hub for the personal care development community worldwide Thu, 09 Jan 2025 12:42:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://connect.in-cosmetics.com/wp-content/uploads/2020/05/cropped-INCOS-Group_60x60_Logo-32x32.png América Latina | in-cosmetics Connect https://connect.in-cosmetics.com 32 32 120263668 Ana Beatriz Elia, nova gerente da in-cosmetics Latin America, destaca os desafios da edição 2024; confira https://connect.in-cosmetics.com/pt/atracoes/ana-beatriz-elia-nova-gerente-da-in-cosmetics-latin-america-destaca-os-desafios-da-edicao-2024-confira/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/atracoes/ana-beatriz-elia-nova-gerente-da-in-cosmetics-latin-america-destaca-os-desafios-da-edicao-2024-confira/#respond Fri, 12 Jul 2024 19:52:47 +0000 https://connect.in-cosmetics.com/?p=22234 Em 2024, a in-cosmetics Latin America completa 10 anos de atuação no mercado. Para surpreender visitantes e expositores, a organização trará uma série de novidades ao longo do ano. A primeira delas é a chegada de Ana Beatriz Elia, a nova gerente do evento. A profissional acumula mais de duas décadas de experiência e está […]

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Em 2024, a in-cosmetics Latin America completa 10 anos de atuação no mercado. Para surpreender visitantes e expositores, a organização trará uma série de novidades ao longo do ano. A primeira delas é a chegada de Ana Beatriz Elia, a nova gerente do evento. A profissional acumula mais de duas décadas de experiência e está de volta à RX (empresa organizadora da in-cosmetics) depois de oito anos.

 

A especialista assume o desafio de gerenciar a edição comemorativa, trazendo inovações para otimizar ainda mais as experiências de visitantes e expositores e ampliar o número de profissionais e marcas participantes.

 

Vale destacar que a incosLatam tem registrado crescimento de público nos últimos anos. Em 2023, recebeu mais de 190 marcas, nacionais e internacionais, e 5.983 visitantes únicos, entre profissionais de P&D, marketing e formulação, aumento de 23% em relação ao registrado em 2022.

 

Para este ano, as expectativas são ainda maiores. Neste sentido, a organização já anunciou, em comparação com o evento histórico do ano passado, aumentos do espaço expositivo, em 28%, e de expositores, em 12% até o momento (primeiro trimestre).

 

Para conhecer mais sobre a nova gerente da in-cosmetics Latin America, as iniciativas que serão desenvolvidas e as expectativas para a edição 2024, confira a entrevista:

 

Ana Beatriz, depois de oito anos, você está de volta à RX. Na sua opinião, o que mudou na forma de organizar eventos neste período?

Ana Beatriz Elia – Realmente, muita coisa evoluiu. Acredito que na última década tivemos um impacto gigantesco com as incorporações de tecnologias, principalmente de digitalização, nas feiras como um todo.

Atualmente, temos visto o uso muito mais amplo de ferramentas como aplicativos para facilitar a interação entre participantes, expositores e com a própria organização, além da presença constante das marcas nas redes sociais, para promover e aumentar o engajamento com os diferentes públicos, e também para personalização e segmentação de conteúdos, como forma de fortalecer as experiências dos envolvidos (público, expositores, palestrantes), que são os grandes diferenciais a cada edição.

Na sua opinião, estas inovações são elementos-chave para que uma feira seja bem-sucedida?

Ana Beatriz Elia – Acredito que são fundamentais nos eventos realizados nos dias de hoje, pelos motivos citados como personalização, aumento de interação e eficiência. As inovações são essenciais para impulsionar ainda mais as experiências trazendo resultados positivos para todos, visitantes, marcas expositoras e empresas organizadoras.

Considerando todos estes critérios, adianto que neste ano, os profissionais que costumam participar da incos contarão com mais uma ferramenta digital para otimizar a jornada de visitação. Em breve, iremos trazer mais informações sobre a novidade. 

Conte um pouco da sua trajetória profissional que tem passagens por empresas nacionais e multinacionais.

Ana Beatriz Elia – Iniciei minha carreira na hotelaria, no Hotel Transamerica São Paulo, onde tive a oportunidade de desenvolver habilidades mais focadas na área comercial, pude acompanhar de perto a construção do Transamérica Expo Center, conhecer também as feiras e me apaixonar pelo mercado.

Aceitei, então, o desafio de trabalhar numa organizadora de eventos, explorar ainda mais este universo e conhecer as associações. Foi um movimento muito importante. Comecei a comercializar congressos médicos e feiras de setores alimentício, pet e tecnologia.

Em paralelo, busquei me especializar na área. Tive a oportunidade de estudar na University of Virginia, justamente para entender a parte operacional e estrutural de eventos maiores e que não tínhamos no Brasil.

Retornei ao nosso país, com o desafio de gerenciar a Automec, que está no portfólio da RX. Foi uma experiência incrível e a partir dela, pude aplicar as minhas especializações em marketing e em organização de feiras nos projetos que participei posteriormente.

Depois de quase uma década, novamente estou de volta à empresa e, agora, à frente da in-cosmetics Latin America, com a certeza de que as experiências profissionais que tive me proporcionaram uma compreensão profunda dos desafios e das oportunidades envolvidas na realização de eventos de sucesso.

Ana Beatriz Elia, gerente da in-cosmetics Latin América/ crédito: divulgação

 

Quais são as expectativas para a in-cosmetics Latin America 2024, considerando o crescimento da edição passada?

Ana Beatriz Elia – As minhas expectativas para a incos Latam deste ano são extremamente otimistas, considerando o crescimento contínuo que o evento vem registrando. Espero ver um aumento ainda maior nas participações de expositores e visitantes. É um momento muito importante e significativo para o público, as marcas, as associações, os institutos de pesquisas e os especialistas que ajudaram a construir este importante encontro do setor, que completa uma década na edição deste ano.

E, sem dúvida, a incos Latam reforçará ainda mais seu papel como um dos principais espaços voltados para os profissionais da indústria de produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC), com oportunidades valiosas, não só de networking, como também de aprendizado, além de vitrine para apresentações de lançamentos, tecnologias e tendências que estão movimentando o mercado global.

A evolução dos eventos na última década também inclui as participações de especialistas de mercado e influenciadores. Com base nisso, quais são as projeções para a edição? Quais novidades podem ser implementadas?

Ana Beatriz Elia – Sem dúvida teremos novidades e este assunto é uma das minhas mais recentes paixões. Eu tive contato, ainda durante a pandemia, com uma agência de marketing de influência e conhecer ainda mais a importância da integração entre marcas e influenciadores. Naquele período, em que estávamos todos confinados com acesso à informação basicamente digital, constatamos o crescimento de profissionais e do poder de comunicação que têm nas redes sociais.

Em termos de participações de influenciadores e de especialistas de mercado, a in-cosmetics Latin America tem potencial muito grande de atração de pessoas renomadas com conhecimento, propriedade de fala e, claro, engajamento, para justamente fomentar conteúdos e debates que são relevantes para expositores e visitantes. E isto não apenas nos dias no pavilhão, mas durante o ano inteiro.

A importância de continuarmos fomentando temas com frequência, reforça as trocas entre players do setor durante a realização da feira, quando se encontram presencialmente, digamos assim. E isso também contribui para atrair um público ainda maior e dar mais visibilidade para o evento.

Vale destacar também que as presenças de especialistas influenciadores nos nossos painéis de discussão, workshops interativos, enfim, nas experiências que pretendemos proporcionar ao público, certamente estarão entre as novidades da edição.

Além das contribuições durante a feira, especialistas e influenciadores também atuarão no período pré-evento?

Ana Beatriz Elia – Sim, haverá o envolvimento durante toda a organização e realização do evento, principalmente em uma edição tão especial. Neste ano, contaremos com um time de especialistas de mercado que terá papel muito importante ajudando a selecionar as pautas mais atuais do mercado para compor a programação. Queremos que a incos Latam atenda às expectativas de todos os envolvidos.

O mercado de HPPC é um dos poucos que têm registrado crescimento, ano após ano, e o Brasil ocupa a 4ª colocação no ranking global de consumo. Diante disso, quais os desafios de reforçar o papel da incosmetics Latin America como espaço para apresentações de tendências, lançamentos e prospecções de negócios não apenas no mercado nacional, como também no internacional?    

Ana Beatriz Elia – Realmente é um crescimento contínuo e conseguimos constatar isso nos últimos anos. Diante dos movimentos de mercado e da posição privilegiada do Brasil no setor, torna-se ainda mais essencial reforçar o papel da incos Latam America como espaço para as indústrias nacionais e internacionais, para apresentações de tendências, tecnologias, lançamentos de ingredientes e formulações e realizações de parcerias.

E uma das estratégias para isso é aumentar a presença internacional, com players e profissionais da América Latina, da América do Norte e outros continentes, ampliando as possibilidades de networking e negócios para todos (expositores e visitantes). 

Além disso, o investimento em conteúdos especializados, justamente com o apoio de fontes confiáveis de informações e de insights, oferece oportunidades de ampliar a capacitação profissional, e contribui para o desenvolvimento contínuo das empresas e, consequentemente, do mercado.

 

Espaços para networking nos estandes/ crédito: Divulgação

O Brasil se destaca pela sua biodiversidade e o evento volta a ter o tema “Ciência e Sustentabilidade” nesta edição. Como você avalia esta relação?

Ana Beatriz Elia – A sustentabilidade está no foco de atuação das empresas. O Brasil tem se destacado, justamente por conta da riqueza da sua biodiversidade aliada a fontes de investimento em pesquisas para promover e fortalecer este movimento.

Nosso papel, é dar visibilidade ao que vem sendo construído pelos players do setor e destacar como é possível ter uma produção totalmente pautada em pilares de ESG, por meio de tecnologias, estudos, pesquisas, ingredientes e processos produtivos. Sendo assim, a ciência está atrelada a todo este cenário e o mercado tem avançado muito neste sentido, dado o que temos visto nas edições anteriores da incos Latam.

Ao trazer o tema (Ciência e Sustentabilidade) reforçamos o nosso compromisso de ser uma vitrine para as empresas mostrarem seus trabalhos mais atuais e que atendam às necessidades dos consumidores e também aos requisitos de preservação ambiental.

Por conta de todos estes fatores, a incos Latam é um evento fundamental na agenda de profissionais e empresas, das multinacionais às que estão iniciando sua jornada no mercado tão rico e cheio de possibilidades como é o de HPPC, por proporcionar oportunidades de reconhecimento internacional dos trabalhos desenvolvidos. Espero ver a todas e todos na edição de aniversário de 10 anos da in-cosmetics Latin America.

O evento é oportunidade para desenvolvimento de novas parcerias e futuros negócios / Crédito: divulgação

A 10ª edição acontecerá nos dias 25 e 26 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. Acompanhe as novidades no site https://www.in-cosmetics.com/latin-america/.

 

Sentindo-se inspirado para ver ingredientes e tendências em ação?

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Indo contra a maré da novidade constante, valores antigos resistem ao teste do tempo e se reapresentam como alterativas ao consumo desenfreado, quebrando o ciclo de obsolescência que ameaça nosso futuro.

Marcas renomadas, técnicas ancestrais, cores neutras e ingredientes universais ganham nova popularidade e definem uma beleza atemporal ancorada na modernidade.  Dando um toque contemporâneo aos clássicos, ressurge o desejo de se conectar com códigos impregnados de herança e história. Com um novo olhar sobre origens como fonte de singularidade, marcas antigas vêm explorando seus arquivos. Após a Estée Lauder em 2018 optar por retornar ao seu logo original, a Burberry este ano decidiu readotar a fonte com Serif e a insígnia do cavaleiro, num espírito de (re) conquista.

No Brasil, o Cidade Matarazzo, com sede na antiga maternidade Paulistana, busca exibir a riqueza da arte, cultura e natureza brasileiras com a tradição da família de mesmo sobrenome. Com elementos como pedras semipreciosas locais, jardins de oliveiras centenárias e obras de artistas renomados e culinária inspirada em origens ancestrais, o antigo ganha curadoria contemporânea e elementos globais.

O recente sucesso de séries que ostentam estilos de vida a la “clube privado” são também marcas deste re-interesse por tradições no luxo. Succession retrata um legado patriarcal que demarcou o boom do quiet luxury, identificado por códigos precisos de ostentação discreta. Menos minimal, White Lotus é ambientado em um hotel paradisíaco mediterrâneo, com o valor histórico da arquitetura e cultura sempre em foco para climatizar a narrativa.

Em termos práticos, como aplicar esses códigos na beleza e bem-estar de amanhã?

CORES: Este retorno de uma noção de classicismo ligado às artes antigas e culturas traz uma dimensão nova, mais sensível e estética aos cosméticos atemporais de amanhã. Eles instigam o uso de cores mais lavadas, de corantes naturais ou de materiais nobres. Branco mármore, jacarandá e coral claro, o brilho da platina ou bronze metálico, aquecidos por vermelho terracota para adicionar sensualidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

BEAUTY: Vale pensar em um toque moderno, discreto e sofisticado, em tons muito sutis, para modelagem e escultura sofisticadas. Esta beleza evoca a graça andrógina das estátuas antigas com uma elegância distinta, mas minimalista.

PRODUTOS: Os códigos de luxo também ampliam os ingredientes míticos e processos que se beneficiem do tempo, como fermentação.

RITUAIS: Inspire-se no conceito de clubes privados e seletos. De cuidados de beleza ultra-personalizados a detalhes sutis e objetos de colecionador: reencante rituais de beleza antigos.

EMBALAGENS: Formas e materiais nobres sugerem elegantemente artigos de uso pessoal em trabalhos de joalheria e artesanato refinado. Frascos podem ser inspirar em formas de perfume mais rebuscados ou com linhas simplificadas, sem perder o detalhe de preciosismo.

Atualizados em uma veia moderna e inovadora, clássicos de luxo podem ser uma fonte maravilhosa de inspiração e expressão, ao mesmo tempo em que fornecem referências duradouras e tranquilizadoras. Aproveite esta tendências para levar qualidade e tradição para a beleza do futuro!

 

Interessados em saber mais sobre inovações em matéria-prima para a indústria de cosméticos e cuidados pessoais? Participe da in-cosmetics Latin America, nos dias 27 e 28 de setembro em São Paulo. Credencie-se gratuitamente aqui.

 

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“Crédito de carbono é opção, mas não pode ser a única”, diz head de sustentabilidade da L’Occitane au Bresil https://connect.in-cosmetics.com/pt/atracoes/credito-de-carbono-e-opcao-mas-nao-pode-ser-a-unica-diz-head-de-sustentabilidade-da-loccitane-au-bresil/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/atracoes/credito-de-carbono-e-opcao-mas-nao-pode-ser-a-unica-diz-head-de-sustentabilidade-da-loccitane-au-bresil/#respond Tue, 19 Sep 2023 02:26:22 +0000 https://connect.in-cosmetics.com/?p=20811 O termo economia regenerativa tem transformado os processos operacionais de indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC). Trata-se de um conjunto de estratégias desenvolvidas para minimizar os impactos ambientais, como o apoio ao trabalho de uma comunidade de produtores para a preservação de um ingrediente natural e a destinação de embalagens para reaproveitamento em […]

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O termo economia regenerativa tem transformado os processos operacionais de indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC). Trata-se de um conjunto de estratégias desenvolvidas para minimizar os impactos ambientais, como o apoio ao trabalho de uma comunidade de produtores para a preservação de um ingrediente natural e a destinação de embalagens para reaproveitamento em procedimentos de logística reversa, só para destacar alguns exemplos de iniciativas.

 

É fato que essas ações integram as políticas de ESG aplicadas nas empresas e têm como foco ampliar ações socioambientais que atendam às diretrizes dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), as ODS, conjunto de compromissos para tornar o mundo mais inclusivo e sustentável.

 

Neste sentido, o setor de cosméticos tem sido um dos que têm promovido uma série de iniciativas. Para conhecer algumas delas, a in-cosmetics Connect conversou com Paula Bonazzi Cremonezzi, gerente executiva de sustentabilidade da L’Occitane au Bresil.

 

Na entrevista, a gestora comenta sobre os desafios da economia regenerativa, o trabalho da multinacional no país e também traz algumas percepções do setor. Confira:

 

Perguntas:

 

in-cosmetics Latin America (incoslatam) – Como a economia regenerativa está transformando o mercado de cosméticos? Quais têm sido os principais desafios para as empresas desenvolverem um sistema operacional que tem como base princípios de economia regenerativa?

 

Paula Bonazzi Cremonezzi (PBC) – Muito tem sido falado nas empresas sobre economia regenerativa, o ESG também tem ganhado espaço e reforçado essa questão. Isso envolve trabalhar em prol do meio ambiente, valorizando os impactos positivos e reduzindo ao máximo as ações que, de alguma forma, são prejudiciais.

 

Apesar do tema ser abordado há algum tempo, o assunto tem trazido novidades e ganhado maior evidência. Para muitas pessoas ainda é algo novo, mas é fato que exige mudanças de paradigmas. Por isso, um dos desafios envolve a transformação cultural nas empresas, para que todos os envolvidos na cadeia produtiva (colaboradores, fornecedores, parceiros, clientes) caminhem na mesma direção. Outro é medir, acompanhar e avaliar o impacto das atividades operacionais desenvolvidas.

 

É muito fácil falar que a empresa faz economia regenerativa, mas o que significa, o que tem sido feito, como a gente mede os impactos das operações são apenas alguns dos desafios. Precisamos atuar no planeta para que consigamos continuar vivendo nele.

 

incoslatamDe que forma a L’Occitane Brasil tem atuado considerando todos os processos operacionais como pesquisa, desenvolvimento, comercialização de produtos e relacionamento?

 

PBC – Quando começamos a desenvolver um novo produto, nosso time de pesquisa e desenvolvimento (P&D) faz estudos na natureza, nos biomas em que atua, que envolvem a análise de ingredientes que tenham potencial de eficácia para os tratamentos que a empresa propõe, considerando e avaliando sempre os impactos positivos.

 

Acabamos de lançar uma coleção, com base em um ingrediente muito utilizado no sertão da Bahia, mas que em outros lugares poucos conhecem: o licuri. O ativo sofria com o desmatamento porque não tinha valor econômico. A L’Occitane descobriu, então, que o óleo de Licuri tem benefícios muito hidratantes para a pele e desenvolveu a linha de produtos, o que protege a espécie, gera valor e estimula os produtores a atuarem na conservação, mantendo as árvores de licuri na região.

 

Este é um dos exemplos que envolve a pesquisa de um novo ativo e o desenvolvimento do produto. A nossa fábrica também tem energia solar, mais de 50% das entregas são feitas com caminhões elétricos; e nas lojas contamos com um programa de coleta de embalagens para fazer a logística reversa. Temos ações que passam por todos os pilares, desde o início, a produção, a entrega, a loja e estamos sempre olhando como podemos reduzir ainda mais o impacto no planeta.

 

incoslatam – A empresa tem como “lema” “França na essência. Brasil por natureza”. Como o uso de ingredientes naturais na composição passa pelo pilar da economia regenerativa?

 

PBC – Temos um engenheiro florestal que está sempre em campo. Ele visita os produtores que trabalham com a empresa, buscando melhorar não só a produtividade deles, mas também o impacto nas regiões, em âmbitos social e ambiental. Além disso, temos um trabalho filantrópico, em que desenvolvemos agroflorestas na caatinga, no sertão da Bahia, e que beneficia algumas famílias. São sistemas de plantio com bastante diversidade de espécies, que melhoram a qualidade do solo, do clima e geram renda, porque parte dos alimentos produzidos e não consumidos podem ser comercializados.

 

Outro exemplo, assim como o licuri, temos o óleo de Patauá, que fomos buscar na Amazônia e fizemos uma casa de óleos na região. Temos diversas iniciativas. E o trabalho com os produtores tem sido positivo para a conservação das espécies e a valorização das riquezas do Brasil, que tem tanta biodiversidade. É algo que fortalece a preservação.

 

Temos também, no desenvolvimento das nossas fórmulas, a priorização de ingredientes naturais. Elas possuem acima de 80% de naturalidade. É um guide muito valorizado nos nossos produtos.  Trata-se de uma diretriz global da L’Occitane in Provence, que fortalece esse pilar no grupo, mas eu diria que no Brasil temos um direcional e um princípio muito destacado dessa naturalidade.

 

incoslatam – O mercado brasileiro está entre os principais consumidores de cosméticos mundiais com faturamento de US$ 26 bilhões no ano passado. Isso também tem se refletido na preocupação de consumidores com iniciativas limpas e sustentáveis e resultados transparentes? 

 

PBC – É uma tendência e as pesquisas têm apontado que os consumidores deverão valorizar marcas que tenham essas iniciativas. Ainda é algo bastante nichado. No Brasil, eu diria que quando vamos analisar a maioria da população, o poder aquisitivo não permite, muitas vezes, escolher entre uma marca e outra pelo fato de ser sustentável. No país, a escolha é feita pelo o que é possível pagar por um produto.

 

Então é uma tendência específica de alguns grupos de consumidores. Na minha opinião, ainda temos um longo caminho pela frente.

 

Outro ponto, na Europa, por exemplo, alguns dos mesmos produtos encontrados no Brasil atendem pilares de sustentabilidade e possuem certificações.  O que não acontece por aqui. Com isso, quando comparamos o consumo, há uma grande diferença na quantidade de pessoas que estão escolhendo marcas por esse motivo.

 

incoslatam – O país pode ser um dos protagonistas no desenvolvimento de iniciativas para a economia regenerativa por meio das indústrias do setor? De que forma?

 

PBC – Eu acho que pode e tem muito espaço para isso. Assim como na pergunta anterior, temos um longo caminho pela frente, principalmente de regulamentações, legislação. Cito novamente o exemplo do continente europeu, com muita legislação com relação às mudanças climáticas, resíduos, plásticos e aqui, não avançamos tanto nesse sentido. E não apenas em criar uma legislação, mas também em fiscalizar, monitorar e cobrar iniciativas.

 

Apesar de sermos uma potência muito grande no assunto, com a biodiversidade que temos, ainda falta um reforço desses outros pilares na sociedade, que são necessários para que, de fato, o país possa se tornar referência no assunto.

 

incoslatam Pesquisas sobre perfil de consumo mostram que as pessoas estão mais preocupadas com a procedência dos produtos que consomem e em como é a atuação da empresa, considerando as ações socioambientais desenvolvidas. Esse comportamento tem trazido novos desafios para pesquisadores e formuladores? Em que sentido?

 

PBC – Acredito que sim, há um olhar para ações de economia regenerativa porque é algo em que os consumidores estão atentos. Até, se compararmos o mercado de HPPC com os de outros produtos, outros bens de consumo, verificamos que o de cosméticos é um que tem bastante pressão por parte dos consumidores por ingredientes de origem natural. Então, o setor, na minha opinião, tende a estar mais à frente neste assunto.

 

incoslatam – A compra de crédito de carbono tem surgido como uma possibilidade de minimizar os impactos ambientais. Quais outras ações podem ser citadas considerando o desenvolvimento e a preservação socioambientais?

 

PBC – Eu diria que a compra de crédito de carbono não é suficiente para minimizarmos os impactos que temos no planeta. Hoje, se todas as empresas decidirem comprar crédito de carbono, não teremos espaço suficiente no planeta para plantar árvores. O processo vai muito além disso.

 

Precisamos que as empresas, de fato, se preocupem em reduzir o impacto negativo nas suas operações e estruturas. Como mencionei, temos implementado painéis solares, caminhões elétricos, medido o consumo de água e energia. Outras ações como reformular as composições de produtos, reduzir a quantidade de plásticos nas embalagens também são aplicadas. Ou seja, há muitas iniciativas que precisam ser feitas antes de começar a comprar crédito de carbono. Trata-se de uma opção, mas não pode ser a única, quando falamos em economia regenerativa.

 

incosla – Para onde caminha a indústria de cosméticos? Qual deverá ser a tendência para os próximos anos?

 

PBC – Tenho visto algumas pesquisas de tendência e elas têm evidenciado que a nova geração está muito preocupada com as mudanças climáticas. Isso mostra que as pessoas devem, cada vez mais, buscar empresas que estão atentas, falando sobre o assunto e desenvolvendo ações. A redução do plástico também é um tema em alta. O mercado já aponta algumas tendências, como cosméticos zero plástico ou até cosméticos sem uso de água, que a gente chama de waterless, por exemplo. 

 

 

Com o tema “Ciência e Sustentabilidade”, a in-cosmetics Latin América abriu as portas para profissionais do setor de beleza e cuidados pessoais nos dias 28 e 29 de setembro, no Expo Center Norte (SP). No evento, foi possível conferir uma série de lançamentos, produtos e palestras envolvendo compromissos socioambientais.

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A edição 2023 do evento de formulação e ativos para cosméticos, que é referência na América Latina, está prestes a abrir as portas para profissionais de formulação, pesquisa e desenvolvimento e marketing do setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC).

 

O tema será “Ciência e sustentabilidade” e para saber o que vai acontecer na feira e também alguns dos atuais indicativos de mercado, Cleber Barros conversa com Barbara Robles, gerente de marketing da in-cosmetics Latam e Amanda Caridad, analista sênior de beleza e cuidados pessoais da Mintel.

 

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Cosméticos e bem-estar: multifuncionalidade e as tendências de consumo https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-categoria-pt/tendencias-de-mercado/cosmeticos-e-bem-estar-multifuncionalidade-e-as-tendencias-de-consumo/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-categoria-pt/tendencias-de-mercado/cosmeticos-e-bem-estar-multifuncionalidade-e-as-tendencias-de-consumo/#respond Thu, 14 Sep 2023 19:08:38 +0000 https://connect.in-cosmetics.com/?p=20773 A multifuncionalidade está conquistando consumidores de cosméticos com opções de produtos que entregam benefícios estéticos alinhados a cuidados de saúde e bem-estar.   Para entender mais sobre esse movimento de mercado e a criação de itens de higiene e cuidados pessoais, Cleber Barros, consultor técnico da in-cosmetics Latin America conversa, neste episódio, com Debora Xavier, […]

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A multifuncionalidade está conquistando consumidores de cosméticos com opções de produtos que entregam benefícios estéticos alinhados a cuidados de saúde e bem-estar.

 

Para entender mais sobre esse movimento de mercado e a criação de itens de higiene e cuidados pessoais, Cleber Barros, consultor técnico da in-cosmetics Latin America conversa, neste episódio, com Debora Xavier, gerente de desenvolvimento de produtos na Granado Pharmácia e Perfumaria Phebo. A empresa atua desde 1870 e conta com portfólio de cosméticos com funções terapêuticas.

 

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#BelezaReal (e Karol G) https://connect.in-cosmetics.com/pt/tendencias-de-mercado-pt/belezareal-e-karol-g/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/tendencias-de-mercado-pt/belezareal-e-karol-g/#respond Wed, 12 Apr 2023 11:41:20 +0000 https://connect.in-cosmetics.com/?p=19481 Sou colombiano e uma grande fã de Karol G (@karolg). Para os leitores que de repente não conseguem localizar Karol, ela é uma famosa cantora de reggaeton do meu país e recentemente virou tendência mundial porque com Shakira lançaram a música TQG (Te queda grande), que tem sido um fenômeno mundial, alcançando mais de 50 […]

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Sou colombiano e uma grande fã de Karol G (@karolg). Para os leitores que de repente não conseguem localizar Karol, ela é uma famosa cantora de reggaeton do meu país e recentemente virou tendência mundial porque com Shakira lançaram a música TQG (Te queda grande), que tem sido um fenômeno mundial, alcançando mais de 50 milhões de reproduções nas primeiras 24 horas, tornando-se o número 2 do top global do Spotify. Diante de tamanho sucesso, os dois artistas já foram convidados para diversas entrevistas, reportagens, capas de revistas, entre outros.

 

No dia 6 de abril, Karol G publicou em sua conta no Instagram uma postagem relacionada a uma nova reportagem em uma conhecida revista latino-americana, onde havia sido convidada para ser capa. A postagem rapidamente virou tendência mundial porque a foto estava muito retocada e por isso, a artista indicou que a capa da revista tinha uma imagem que não a representava e expressou literalmente: “Meu rosto não é assim, meu corpo não olha assim e me sinto muito feliz e confortável com a forma como pareço natural. Agradeço a oportunidade pois fiquei muito feliz quando confirmaram que eu estaria presente, mas apesar de deixar claro minha discordância com a quantidade de edições que fizeram na foto, eles não mudaram isso, como se eu precisasse de todas aquelas alterações para ficar bom. Eu entendo as repercussões que isso pode ter, mas além de sentir que é um desrespeito comigo, também são as mulheres que acordam todos os dias procurando se sentir bem consigo mesmas apesar dos estereótipos da sociedade”. Em poucos dias, a publicação alcançou mais de 6 milhões de curtidas e centenas de comentários.

 

Este ano vimos como a verdadeira beleza está se tornando uma tendência e episódios como o de Karol G, que ganharam reconhecimento mundial em poucos dias, confirmam isso. Até Jamie Lee Curtis, que já foi vencedor do Oscar, apoiou os comentários da artista, indicando que: “Estou tão feliz que Karol G está conscientizando sobre um problema que me preocupa há muito tempo… Somos seres humanos, não somos AI”. Ela também comentou: “Esse genocídio contra o que é naturalmente belo é alarmante e precisa ser falado”, “Estou muito encorajada que uma pessoa mais jovem se junte ao coro de desaprovação.”

 

A hashtag sobre beleza real está começando a virar tendência e ganhar popularidade. No Instagram podemos vê-lo em diferentes idiomas: #realbeauty – 462097 posts, #bellezareal – 76339 posts e #belezareal 172040 posts (em inglês, espanhol e português relativamente), números revisados ​​em 10 de abril.

 

Nas redes sociais, a questão dos filtros atingiu uma evolução que praticamente gera outra identidade. Existem filtros para tudo, para cor de cabelo, com sardas, sem sardas, velhos, jovens… e é justamente aqui que a questão da beleza real se torna relevante, porque ela se perde, parece que muitas pessoas vivem em um mundo onde eles querem ser outros.

 

Beleza é um direito universal e na beleza não deve haver estereótipos e sim a valorização da diversidade e essa é uma tendência onde a cosmética é sua grande aliada. O ser humano é perfeito em sua essência. Quatro dias após a publicação de Karol G, a CNN publicou uma nota com o título: Após a polêmica sobre a edição das fotos de Karol G: ¿até onde é preciso retocar? Até onde deve ir a edição das imagens?

 

Revisando diversos posts no Instagram com a hashtag #belezareal encontrei alguns bem interessantes e inspiradores:

-“Lembrei a mim mesma que estar em guerra com o próprio corpo está fora de moda. Sou grata por esse corpo que me permite fazer o que tenho que fazer”, Camila Cabello.

-“A beleza de uma mulher não está em sua aparência exterior, mas em sua alma e na luz que irradia dela”, Audrey Hepburn.

– “Muitas pessoas pensam que a beleza está na aparência. Mas a verdadeira beleza que faz alguém ficar com você está no seu coração”, Gauranga Das.

 

No mercado, vemos muitos exemplos muito interessantes que sustentam a beleza real. Por exemplo, muitas marcas estão convidando modelos plus size para participar de seus conceitos. A questão de realçar o frizz já é uma grande tendência na América Latina e agora é um orgulho ser crespo. O tom da pele também é motivo de orgulho e é por isso que agora vemos como a inclusão é gerada a nível bioquímico e molecular. Na categoria antienvelhecimento existem milhares de oportunidades, porque não se trata de voltar no tempo, trata-se de acompanhar para sempre a nossa melhor versão para que nos ver e nos sintamos bem.

 

Nesta era pós-pandemia, temos testemunhado como o conceito de beleza está cada vez mais ligado ao de saúde. A ideia de bem-estar é a que agora domina os principais desejos dos consumidores.

 

Esta semana também li um post no LinkedIn indicando que a beleza não filtrada nas redes sociais está se tornando mais relevante, pois muitas agências e marcas estão apostando cada vez mais em conteúdo intocado. O artigo indica que: “as novas campanhas de marketing de influenciadores estão investindo em conteúdo sem retoques ou alterações”. A razão? Eles buscam combater os danos à saúde mental causados ​​pelas redes sociais.

 

Pensemos no que Coco Chanel disse há tantos anos: “A beleza começa no momento em que você decide ser você mesmo”. A inovação na indústria de cosméticos também está focada em apoiar a verdadeira beleza. Como químico cosmético e formulador, tenho orgulho de todo o trabalho que fazemos todos os dias. Milhares de cientistas em diversos países estão trabalhando arduamente para desenvolver ativos, tecnologias, excipientes, fórmulas, produtos e metodologias de avaliação que vão ter um grande impacto positivo na vida de tantas pessoas. Esta coluna é também uma homenagem a todos eles.

 

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Presidente do CASIC avalia as atuais tendências do mercado de cosméticos na América Latina https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-2/presidente-do-casic-avalia-as-atuais-tendencias-do-mercado-de-cosmeticos-na-america-latina/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-2/presidente-do-casic-avalia-as-atuais-tendencias-do-mercado-de-cosmeticos-na-america-latina/#respond Tue, 29 Nov 2022 14:40:41 +0000 https://connect.in-cosmetics.com/?p=18711 Para trazer um panorama das transformações impulsionadas nos últimos anos e destacar as atuais diretrizes do mercado, incluindo os produtos que estão ganhando cada vez mais espaço, as regulamentações do setor e os investimentos futuros na América Latina, o in-cosmetics Connect entrevistou Carlos Berzunza, presidente do Conselho da Industria de Cosméticos, Cuidados pessoais e Domésticos […]

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Carlos Berzunza, presidente do Conselho da Industria de Cosméticos, Cuidados pessoais e Domésticos da América Latina (CASIC).

Para trazer um panorama das transformações impulsionadas nos últimos anos e destacar as atuais diretrizes do mercado, incluindo os produtos que estão ganhando cada vez mais espaço, as regulamentações do setor e os investimentos futuros na América Latina, o in-cosmetics Connect entrevistou Carlos Berzunza, presidente do Conselho da Industria de Cosméticos, Cuidados pessoais e Domésticos da América Latina (CASIC).

O executivo fez uma análise do momento atual, destacando os principais movimentos observados pelo Conselho. Confira a conversa na íntegra:

1. Inovação e investimentos em tecnologia passaram a ser questões ainda mais estratégicas para o setor com tantas mudanças de mercado e de comportamento de consumo. O Casic observa que isso tem acontecido de maneira uniforme por toda a América Latina?

Carlos Berzunza (CB) – Claro que em alguns países em maior medida do que em outros, mas é uma tendência global e a região não fica muito atrás. Embora esta seja uma pergunta com respostas de vários pontos de vista.

A pandemia, por exemplo, foi um grande desafio para o setor, onde algumas empresas acharam necessário inovar e até modificar linhas de produção e canais de distribuição para atender a demanda da população e atingi-la em tempo hábil, como é o caso do crescimento do e-commerce na região.

Outra questão muito relevante é a tendência do consumidor em adquirir produtos naturais ou com ingredientes naturais, pois a América Latina é uma região emblemática nessa área, temos uma biodiversidade muito alta e já existem acordos em alguns países para poder acessar os recursos da biodiversidade para produzir ingredientes naturais, o que nos permite estar em constante inovação. Possivelmente, nos países onde esse tipo de acordo já existe, foi onde houve uma maior clareza nas regras do jogo e, consequentemente, maior investimento nesse tipo de inovação.

Além disso, deve-se levar em conta a política pública de atração de Investimento Estrangeiro Direto; não há dúvida de que as empresas deste e de outros setores priorizam a instalação de seus centros regionais de investimento, desenvolvimento e inovação em países onde há segurança jurídica, atração de investimentos e legislação tendente ao livre mercado, entre outros.

Por fim, estamos na era da informação, o consumidor tem acesso a uma grande quantidade de notícias que podem ser verdadeiras, mas outras também podem desinformar ou confundir. Por isso, nossa indústria está comprometida com a transparência para com a sociedade e, cada vez mais, entregar as informações sobre a formulação, uso e precauções do produto que entra no mercado, para garantir seu uso correto.

2. Pelo que o Conselho pôde observar até agora do ano de 2022, quais tendências devem ganhar força na região?

CB – A região está ligada a algumas das questões que mencionei na pergunta anterior, por exemplo, há tendências marcantes de transparência com o consumidor (comunicação de ingredientes, formulações, descarte de embalagens, comunicação por meio de relatórios de sustentabilidade, entre outros). Da mesma forma, há uma tendência de fortalecer os mecanismos e marcos regulatórios para promover a destinação adequada de recipientes e embalagens na região e utilizar tecnologias alternativas que possibilitem contribuir com questões de proteção ambiental.

É sem dúvida, uma mudança disruptiva na forma como os produtos cosméticos são comercializados, e temos um grande desafio para conseguir a adoção dessa inovação nos marcos regulatórios de alguns países da região.

Por fim, uma tendência importante em termos de canais de distribuição são as vendas de e-commerce, que foram impulsionadas no contexto da pandemia, onde também temos desafios significativos em termos de regulamentação para garantir a legalidade dos produtos vendidos nesses canais, bem como as informações que chegam ao consumidor para que ele possa tomar decisões de forma adequada.

3. Existe alguma questão regulatória em evidência atualmente? Qual e por que?

CB – A região está em constante dinamismo em busca de modernização regulatória. Por exemplo, a América Central está analisando os comentários recebidos por meio de consulta pública internacional junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), às propostas de atualização do Regulamento Técnico Centro-Americano (RTCA) de registro ou inscrição sanitária e de rotulagem. O Mercosul também está revisando a Resolução GMC nº 51/08 “Critérios e mecanismo para atualização das listagens MERCOSUL de substâncias em produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes” e a Resolução GMC nº 07/05 “Classificação RTM de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes”, e na Comunidade Andina estão sendo concluídas as negociações sobre o Projeto de Regulamento Técnico Andino para Rotulagem de Produtos Cosméticos.

Por outro lado, acompanhamos a legislação sobre testes de produtos cosméticos e seus ingredientes científicos, sempre em linha com o desenvolvimento científico no mundo e levando em consideração as lições aprendidas de outras regiões.

Em todos esses casos, consideramos uma oportunidade a adoção das melhores práticas regulatórias internacionais, para que, como região da América Latina, alcancemos padrões harmonizados que facilitem o comércio sempre sob a salvaguarda da saúde pública.
Por exemplo, uma das propostas que fizemos como indústria em toda a região é a adoção automática de referências internacionais para ingredientes voltados para cosméticos, como as dos Estados Unidos e da Europa, o que facilita o comércio, promove a inovação e estabelece critérios a serem levados em consideração no processo de desenvolvimento seguro de produtos.

4. O Brasil inspira produção e modelos de negócios inovadores em outros pontos da América Latina?

CB – Vou continuar na linha do que comentei nas perguntas anteriores e, apesar de serem temas pouco discutidos, no CASIC acreditamos que avanços muito relevantes começaram a ser feitos em relação à bioeconomia, e o Brasil é um dos países de vanguarda no assunto. O uso de recursos naturais para integrá-los às cadeias produtivas, promovendo a proteção da floresta amazônica e de suas comunidades, é um exemplo claro.

Além disso, em termos de energia renovável, o Brasil lidera, seguido pelo México, que é o segundo país da região, onde se pode denotar o uso de recursos naturais para ampliar a oferta de energia limpa.

Por fim, o Brasil também foi um dos primeiros países da região a ter regras do jogo definidas e necessárias para a adoção de inovações e canais de distribuição, algo que, como indústria, esperamos que também sejam adotadas pelos demais países da região em breve.

5. No Brasil, o e-commerce ganhou espaço e tem ajudado o setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) a manter os números positivos de comercialização. Como está o cenário para os demais países do Mercosul em 2022?

CB – Não só no Brasil, mas nos demais países da região, manteve-se o crescimento das vendas de e-commerce, apesar da flexibilização e liberação das restrições associadas à pandemia de COVID-19. Em 2021, o comércio eletrônico cresceu em todos os países. A Argentina, por exemplo, é um dos que mais cresce na região em termos de penetração do canal on-line. O que se pode projetar é que será uma ferramenta cada vez mais importante na América Latina.

6. O uso de ingredientes naturais também está em alta por aqui, motivado por políticas ambientais e também pelo perfil dos consumidores. Como as empresas de outros países da América Latina estão olhando para esse movimento?

CB – A bioeconomia, que é a produção de bens e serviços a partir da ciência, tecnologia e inovação com o uso de recursos naturais e biológicos, está avançando na região e, sem dúvida, também é uma tendência global. Embora esse termo ainda seja novo para nossos consumidores latino-americanos, a verdade é que as empresas já estão inovando em seus produtos à base de ingredientes naturais, o que trouxe muitos benefícios, como o fortalecimento das cadeias produtivas, o fortalecimento local, a restauração do solo e a vinculação de comunidades vulneráveis às estratégias de produção das empresas.

Os ingredientes naturais são muito valorizados pelos consumidores, e a indústria cosmética vem atendendo a demanda da população, cada vez mais crítica e com expectativas de ter produtos sustentáveis que gerem impactos positivos ao longo de seu ciclo de vida.

7. Na entrevista realizada com o CASIC no ano passado, abordamos a movimentação das empresas LATAM para atender o marco regulatório. Qual é o balanço do atual cenário? Houve alguma mudança ou novidade nos últimos meses?

CB – Durante o ano de 2021, as empresas passaram efetivamente por processos de adaptação para cumprir alguns marcos regulatórios atualizados desde anos anteriores, como a entrada em vigor da nova Decisão Andina 833 na CAN (Comunidade Andina de Nações – formada por Colômbia, Equador, Peru e Bolívia) – marco regulatório supranacional harmonizado para o setor nesses países.

Passada esta etapa de implementação dos marcos regulatórios que foram atualizados, estamos agora, conforme mencionado na resposta à pergunta 3, acompanhando os processos de negociação e preparando-nos para a futura adoção de outros marcos regulatórios que estão atualmente sob gestão na região e que ainda não entraram em vigor (RTCAs na América Central, GMCs no Mercosul, Regulamentação Andina entre outros).

8. Na ocasião, o senhor também mencionou que o Casic estava realizando una serie de webinars, treinamentos e seminários virtuais, inclusive um programa de formação com base nas agendas de Comércio, Sustentabilidade e Regulação Sanitária. Com a volta dos encontros presenciais, os eventos on-line continuarão sendo aliados do Casic e das empresas LATAM?

CB – Definitivamente. Sendo uma associação que reúne câmaras e empresas de toda a região, para nós a agenda virtual é um pilar fundamental anterior à pandemia, e poderíamos dizer que depois dela, fortaleceu-se ainda mais. Em 2021, realizamos 15 webinars sobre tendências e temas de interesse do setor, como sustentabilidade, regulamentação e comércio – com mais de 1.300 assinaturas e conexões em toda a América Latina. Além disso, no ano passado realizamos duas plenárias virtuais com a conexão e a participação de toda a indústria da região, associações irmãs em nível internacional e autoridades.

Em 2022 reativamos nossa Plenária Anual presencial e também continuaremos fortalecendo as capacidades de nosso setor por meio da realização de Webinars e treinamentos sobre temas atuais. Está claro para nós que os eventos on-line são aliados da indústria na América Latina.

Aproveito a oportunidade para informar que nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro teremos o prazer de sediar nossa 31ª Reunião Plenária presencial, que será realizada nesta ocasião em Buenos Aires, Argentina e marcará nosso primeiro encontro presencial desde 2019. Estamos muito entusiasmados em nos reunir novamente com os membros de nossas indústrias, da Câmara e empresas de toda a América Latina, pares internacionais como Cosmetics Europe, o Conselho de Produtos de Cuidados Pessoais dos Estados Unidos, Stanpa de Espanha, e a Associação Portuguesa AIC, entre outras, bem como Autoridades Comerciais e Reguladoras de toda a região.

9. Como o Conselho avalia a importância do retorno das feiras presenciais, como a in-cosmetics?

CB – Estamos caminhando para um futuro híbrido em que reuniões presenciais e virtuais poderão trazer o melhor de cada modelo. Acreditamos que as oportunidades de cenários presenciais também são fundamentais para relacionamentos, comunicação e capacitação. Uma reunião da indústria por ano, como a in-cosmetics, também permite que produtores e clientes se encontrem para fortalecer cadeias de valor e gerar oportunidades de negócios que levem a um maior crescimento da indústria na região. Por isso, consideramos de grande importância e acreditamos que também contribui para o bem-estar dos consumidores latino-americanos desses produtos.

 

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Neurocosméticos: o caminho para a felicidade começa na pele https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-categoria-pt/neurocosmeticos-o-caminho-para-a-felicidade-comeca-na-pele/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-categoria-pt/neurocosmeticos-o-caminho-para-a-felicidade-comeca-na-pele/#respond Mon, 17 Oct 2022 18:09:10 +0000 https://connect.in-cosmetics.com/?p=18459 por Luciana Navarro e Patrícia Camargo  Após 2 anos de pandemia e muita pesquisa nesse período sobre o que poderíamos trazer de inovador ao mercado de cosméticos que não fosse apenas mais um produto no nécessaire das nossas consumidoras, nós da Care Natural Beauty, nos deparamos com a Neurocosmética. Diversos estudos da plataforma PubMed revelam a […]

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por Luciana Navarro e Patrícia Camargo 

Após 2 anos de pandemia e muita pesquisa nesse período sobre o que poderíamos trazer de inovador ao mercado de cosméticos que não fosse apenas mais um produto no nécessaire das nossas consumidoras, nós da Care Natural Beauty, nos deparamos com a Neurocosmética.

Diversos estudos da plataforma PubMed revelam a descoberta de propriedades e ativos capazes de favorecer a saúde muito além dos efeitos estéticos na pele.

É importante destacar que a endorfina é um hormônio e, portanto, seu uso em cosméticos é proibido no Brasil e em outros países; entretanto, é possível recorrer a substâncias que simulam seu efeito.

Em geral, os neurocosméticos utilizam substâncias naturais ou limpas para promover uma ação “like”, como é o caso do “NGF-like”, que auxilia na regeneração da pele por meio da atração de queratinócitos (células formadas na epiderme que produzem queratina).

Em nossas pesquisas descobrimos que, assim como os demais produtos de skincare, os neurocosméticos podem ser vistos como soluções estéticas, mas eles vão além e seus benefícios incluem:

  • melhora mental, com aumento da sensação de bem-estar e autoestima;
  • redução de linhas de expressão e de manchas, sendo uma alternativa saudável para pacientes da terceira idade;
  • redução de acne;
  • aumento da radiância, luminosidade e toque aveludado da pele;
  • retardamento de sinais do envelhecimento e recuperação dos tecidos;
  • aumento da hidratação e do brilho dos cabelos e da pele.

Os benefícios dos neurocosméticos explicam porque cada vez mais pessoas optam por esses produtos. Os ganhos estéticos são acompanhados de maior bem-estar, relaxamento e felicidade ao indivíduo que os inclui em seu ritual diário de cuidados com a pele.

Na Care Natural Beauty buscamos estar na vanguarda e acreditamos na união entre tecnologia de ponta e o uso de ativos limpos, extraídos da natureza em processos social e ambientalmente comprometidos.

Beauty Night Oil | CARE Natural Beauty

Por isso, desenvolvemos recentemente o Beauty Night Oil, um neurocosmético com ativos que, comprovadamente, aumentam a “ß-endorfina”, hormônio cujas propriedades anti-irritantes e antiestresse reparam a pele ao controlar a liberação de radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce.

Pensamos nesse óleo depois de muita conversa com nossas consumidoras 50 + e desenvolvemos sua formulação especialmente para peles maduras e secas.

Composto por um exclusivo blend de óleos vegetais, o produto promove a regeneração dos tecidos, dá mais firmeza, combate a flacidez e uniformiza a pele. Além disso, auxilia na remoção de manchas escuras, previne novas rugas e linhas finas, atenua marcas de expressão intensas e conta com poder antioxidante e anti-inflamatório.

Acreditamos que a Neurocosmética é o caminho certo para uma vida com mais beleza, bem-estar e autocuidado!

Sobre a CARE Natural Beauty: Lançada em 2018 por duas empreendedoras brasileiras, a CARE Natural Beauty é reconhecida como autoridade em High Clean Beauty no Brasil. Seus produtos disruptivos e de alta performance conquistaram um público que se identifica com a proposta high clean da marca, baseada em três pilares: alta performance, sustentabilidade e responsabilidade social.

 

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Personalização e diversidade impulsionam Beauty Tech https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-categoria-pt/tendencias-de-mercado/personalizacao-e-diversidade-impulsionam-beauty-tech/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-categoria-pt/tendencias-de-mercado/personalizacao-e-diversidade-impulsionam-beauty-tech/#respond Wed, 10 Aug 2022 18:00:23 +0000 https://connect.in-cosmetics.com/?p=18162 Disrupção já é um termo incorporado para quem atua no desenvolvimento de cosméticos, porém para os profissionais dedicados às novas tecnologias para o mercado de beleza e cuidados pessoais, este é um mindset com presença diária e que permite a criação de sistemas inovadores com o objetivo de revolucionar o mercado. É neste universo que […]

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Disrupção já é um termo incorporado para quem atua no desenvolvimento de cosméticos, porém para os profissionais dedicados às novas tecnologias para o mercado de beleza e cuidados pessoais, este é um mindset com presença diária e que permite a criação de sistemas inovadores com o objetivo de revolucionar o mercado.

É neste universo que se inserem as beauty techs, startups que desenvolvem tecnologias aplicadas ao setor de beleza, como, por exemplo, as que utilizam funções de inteligência artificial e realidade aumentada para oferecer experiências e experimentação de produtos cada vez mais efetivas como a possibilidade de conferir os resultados da aplicação de um creme ou maquiagem em espaço digital antes da aquisição.

Mais do que isso, a novidade vem ampliando também o entendimento do cliente na identificação dos itens mais adequados ao estilo, biotipo e, em alguns casos, até sinalizando a ocasião ideal de uso de determinado cosmético em meio a uma variedade de opções disponíveis para atender a todos os públicos, e, com isso, facilitado o trabalho dos consultores de beleza e influenciando as empresas.

Sobre o impacto gerado no mercado, Carolina Habeyche, CEO e cofundadora da Be Beleza Tech, acredita que “o grande diferencial destas plataformas (tecnologias) é que elas inserem o consumidor no centro do negócio ao invés do produto, ou seja, o foco é na necessidade. Sem contar que o público está ávido por experiências digitais que tragam imersões mais sensoriais e resultem efetivamente em conhecimento, seja para escolher sua rotina de beleza, ou de forma mais assertiva os seus produtos e, a partir delas, passar a ter um relacionamento, eu diria até mais saudável, com as marcas e com o próprio conceito de beleza”, explica.

Reflexo deste movimento, a startup brasileira – comandada pela executiva, que é especialista em maquiagem e desenvolvimento de produtos na área de cosméticos, e o sócio Fernando Domingues, expert em inovação – iniciou as operações em julho do ano passado, com 500 usuárias ativas no aplicativo e já contabiliza 100 mil, em apenas dez meses de atuação.

O The complete guide to beauty tech” (em português: O guia completo para beauty tech) da Perfect’s Corp, publicado em março, também retrata esta tendência de mercado. De acordo com o levantamento, no ano passado, foram realizadas 9 bilhões de experiências virtuais. Além disso, a integração da realidade virtual e da inteligência artificial às plataformas de compras, potencializou os resultados de comercialização, aumentando a confiança dos clientes na compra. Em alguns casos, houve crescimento superior a 100% nas taxas de conversão, aumento de 40% na cesta de compras e redução de 8% na devolução de produtos.

Não é de hoje que as tecnologias têm direcionado as ações de diversos setores, da indústria da moda à alimentação, não apenas pelo fato da Geração Z, pessoas com idades entre 20 e 30 anos, consideradas nativas digitais, fazer uso das plataformas para compras, como também pelo aumento de utilização das ferramentas virtuais por diferentes faixas etárias, principalmente nos últimos dois anos.

Divulgado recentemente, o relatório 10 Principais Tendências Globais de Consumo 2022, da Euromonitor, por exemplo, aponta que 23% dos consumidores entrevistados com mais de 60 anos, no quesito que mede a confiança nas tecnologias, sentiram-se confortáveis em utilizar serviços de empresas que usam softwares de reconhecimento facial para personalizar interações.

 

Além da experimentação

Entre as soluções apresentadas, com a proposta de unir os elos da cadeia – empresa, produto, consumidor – as beauty techs exercem um papel estratégico no mercado ao possibilitar também a criação de banco de dados para sugestões de produtos e conteúdos de acordo com cada usuário. “O consumidor está se digitalizando cada vez mais e as marcas também começaram a prestar atenção nesse processo e passaram a estar mais abertas aos dados para tomada de decisões. Já as consultoras de beleza, que são outra ponta desse ecossistema, também estão procurando se digitalizar e terem seus portfólios disponíveis on-line, com suas vitrines virtuais. Isso aumenta a competitividade e é um movimento que cresceu com a pandemia e não tem volta”, analisa Habeyche.  

Diante disso, outras vantagens são o aumento da segurança, principalmente no cenário de distanciamento social, devido a não necessidade do toque para experimentação de um produto, e também a redução no descarte de materiais, tornando as experiências mais sustentáveis. Com a disponibilização da tecnologia em aplicativos e sites, é possível também estender o atendimento personalizado aos consumidores de outras regiões do país, além do Sudeste e Sul, locais em que há maior concentração de beauty techs, segundo aponta a executiva.

 

Mercado nacional

É fato que o reconhecimento facial, a inteligência artificial e a realidade aumentada têm refletido nas oportunidades de negócios no Brasil. O país é o considerado o quarto mais importante no ranking de beleza e cuidados pessoais, contabilizando US$ 23.738 bilhões, e o terceiro que mais lança produtos anualmente, atrás dos EUA e China, respectivamente, conforme aponta o Panorama do Setor, relatório publicado em abril, pela Associação Brasileira Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) e compreende análise de mercado nacional correspondente aos 2020 e 2021. Habeyche conta que neste ano, a empresa recebeu o investimento-anjo de R$ 1 milhão para o desenvolvimento de tecnologias e que os brasileiros têm buscado, com mais frequência, essas ferramentas como fator decisivo para a compra.

“O consumidor está usando cada vez mais os recursos de tecnologia e informação para fazer sua compra, substituindo aquele movimento que a gente via muito forte de lançamentos em cima de lançamentos e da compra por impulso feita pelos consumidores. Com os dispositivos digitais vêm também um empoderamento maior que reflete na decisão de compra mais consciente e assertiva, sendo benéfico para todos os elos da cadeia. As marcas conseguem fidelizar melhor os clientes quando o produto realmente faz sentido para eles, gera recompra, aumento de LTV (Lifetime value, ou seja, lucro médio que um cliente gera para a empresa), enfim é bom para todos”, finaliza Habeyche.

A tendência é que novas ferramentas virtuais despontem e o mercado ofereça soluções cada vez mais personalizadas. Cabem aos desenvolvedores, marcas e consultoras de belezas acompanharem as inovações para manterem relevantes os seus modelos de negócios.

 

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in-cosmetics entrevista João Carlos Basilio (ABIHPEC): cenário, desafios e projeções do mercado de HPPC https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-categoria-pt/tendencias-de-mercado/in-cosmetics-entrevista-joao-carlos-basilio-abihpec-cenario-desafios-e-projecoes-do-mercado-de-hppc/ https://connect.in-cosmetics.com/pt/noticias-categoria-pt/tendencias-de-mercado/in-cosmetics-entrevista-joao-carlos-basilio-abihpec-cenario-desafios-e-projecoes-do-mercado-de-hppc/#respond Fri, 13 May 2022 06:25:26 +0000 http://ec2-52-48-9-53.eu-west-1.compute.amazonaws.com/?p=17495 O mercado de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos foi um dos que enfrentaram os inúmeros desafios e mudanças nos últimos dois anos, mas um dos poucos que conseguiram resultados positivos. Prova disso, no primeiro trimestre deste ano a balança comercial do setor fechou em alta de U$14,4 milhões, de acordo com informações da […]

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O mercado de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos foi um dos que enfrentaram os inúmeros desafios e mudanças nos últimos dois anos, mas um dos poucos que conseguiram resultados positivos. Prova disso, no primeiro trimestre deste ano a balança comercial do setor fechou em alta de U$14,4 milhões, de acordo com informações da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).

Mas, diante dos acontecimentos recentes em âmbito nacional e internacional, o que esperar em 2022? Para saber mais sobre as perspectivas, o in-cosmetics connect entrevistou João Carlos Basilio, Presidente Executivo da ABIHPEC. A conversa traz um panorama atual do mercado, dos consumidores e aponta algumas tendências e desafios. Confira:

in-cosmetics – Como a variação cambial e os recentes acontecimentos na Europa podem impactar as perspectivas para a balança comercial do setor neste ano?

João Carlos – O aumento dos preços das nossas matérias-primas que vem se acumulando (resultado do comprometimento na logística de transportes), a inflação crescente, agora ainda mais pressionada pela guerra e aumento do preço do petróleo e das commodities, tornam o cenário mais desafiador para o setor brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos ao longo desse ano de 2022. No entanto, é importante ressaltar que desde 2021 temos tido um cenário positivo em nossa balança comercial.

Os números da balança comercial do setor brasileiro de HPPC surpreenderam e fechamos o ano de 2021 com uma corrente de comércio de US$ 1.4 bilhão, representando aumento de 16,2%, sobre 2020, quando foi de US$ 1.2 bilhão. O dado reforça o potencial competitivo da indústria nacional de HPPC, consolidando a sua posição na casa dos bilhões de dólares em transações comerciais internacionais.

Pudemos observar que a tendência de crescimento se manteve durante os dois primeiros meses de 2022.

Em janeiro, o setor de HPPC registrou crescimento de 9,3% na Corrente de Comércio em relação ao mesmo mês de 2021, atingindo a marca de U$ 104.1 milhões. As exportações do período alcançaram o valor de US$ 53.6 milhões, representando um aumento de 28,7%. Já as importações sofreram queda de 5,7%, em comparação a janeiro do ano passado, totalizando U$ 50.5 milhões. Os valores garantiram um superávit de US$ 3.1 milhões no saldo da Balança Comercial, revertendo o saldo deficitário de U$ 11.9 milhões em janeiro de 2021.

Em fevereiro de 2022, foi registrado crescimento de 13,3% na corrente de negócios internacionais, em relação ao mesmo mês de 2021, atingindo a marca de US$ 100,8 milhões, com as exportações no período alcançando o valor de US$ 60,9 milhões, representando um aumento de 30,8%, o maior desempenho desde 2014.

Já em março, a corrente de comércio do setor atingiu US$ 130,6 milhões, registrando um aumento de 3,3% na comparação com o mesmo período de 2021 (US$ 126,4 milhões). Já o saldo da Balança Comercial apresentou superávit no valor de US$ 3,7 milhões, revertendo o saldo deficitário de março de 2021, que foi de US$ 5,9 milhões.

Em relação ao primeiro trimestre de 2022, já é o terceiro mês consecutivo que a corrente de comércio do setor de HPPC apresenta resultado positivo, o que levou o acumulado de janeiro a março de 2022, a uma a marca de US$ 348.9 milhões, representando um aumento de 8,2% sobre o mesmo período de 2021, quando totalizou US$ 322.4 milhões.

Outro aspecto que merece atenção é que as importações representaram apenas 6,3% do total de vendas ex-factory do setor de HPPC brasileiro em 2021, portanto, cerca de 94% do mercado é abastecido por produção nacional.

IC – Quais mudanças de comportamento do consumidor no pós-pandemia devem direcionar o setor ao longo de 2022?

 JC-  De 2020 para cá, tivemos muitas mudanças de comportamento de consumo, na forma como o consumidor brasileiro toma suas decisões de compra e gasta seu dinheiro.  Após dois anos muito desafiadores de pandemia e de grandes aprendizados, para 2022 vislumbramos algumas tendências de comportamento de consumo que são reflexo de um consumidor mais cauteloso e também, mais consciente.

Seguem três tendências que nós, acompanhando e analisando o mercado e o trabalho de nossos associados, acreditamos que seguirão ganhando força em 2022:

  1. Aceitação, autocuidado e inclusão já fazem parte do estilo de vida do consumidor, uma vez que com a pandemia isso já se tornou realidade no dia a dia do consumidor. A tendência agora é a busca pelo amor próprio que impulsiona a felicidade. Para as pessoas se sentirem mais confortáveis com si mesmas, elas buscam por produtos que elevam sua identidade e que as empoderam a olharem e exercerem a sua melhor versão.

Os consumidores anseiam conforto e autocuidado e, com isso, investem mais na atenção com sua mente, com o seu corpo e com os seus valores individuais. Diante deste cenário, as empresas estão investindo em tecnologia e inovação para oferecer esse cuidado de forma cada vez mais personalizada aos seus consumidores, avançando em direção à demanda dos consumidores.

  1. b) A economia de baixo carbono é um movimento que veio para ficar. O setor de HPPC é consciente da necessidade de trabalhar sustentabilidade como pressuposto – isso está no DNA desse setor – e isso vem se intensificando cada vez mais em frentes de trabalho que incluem processos, produtos, embalagens, relações com fornecedores, clientes e consumidores.

Os consumidores buscam, cada vez mais, mitigar os impactos negativos de seu consumo e causar impacto positivo no meio ambiente, por meio de suas ações do dia a dia; com isso estão fazendo suas escolhas baseadas em informações sobre o tema, buscam conhecimento e muita informação.

  1. c) Consumidores 60+ cada vez mais digitalizados – em decorrência da pandemia e do momento em que houve fechamento dos estabelecimentos comerciais em todo o mundo, esse público, também conhecido como ‘adulto+’, foi forçado a se digitalizar e, hoje, tais consumidores estão mais familiarizados e confortáveis com a digitalização das relações e o uso da tecnologia em seu favor. Para 2022, a tendência é que as empresas invistam ainda mais na atualização do ambiente digital para atender e atrair esse público em específico, proporcionando mais autonomia para compras e serviços virtuais.

IC – Qual a visão da ABIHPEC em relação aos investimentos das empresas para a inovação do setor?

JC – Investir em inovação é o caminho para transformar os desafios em oportunidades e a indústria brasileira de HPPC tem caminhado positivamente neste sentido.

Hoje, somos o quarto maior mercado consumidor de produtos de HPPC do mundo e perseguimos o objetivo de nos tornar o terceiro nesse ranking. Somos também um setor de oportunidades, competitivo e que inova muito.

Os produtos de HPPC brasileiros são reconhecidos globalmente como inovadores em diversas categorias, especialmente pela qualidade e inovação, sendo o uso de insumos da biodiversidade brasileira um grande diferencial para a atratividade e o aumento da competitividade no mercado internacional.

Para se ter uma ideia, no ano passado (2021) foram 7.368 novos produtos colocados no mercado (Fonte: Mintel). Com esse resultado, ultrapassamos a China em números de lançamentos e conquistamos, portanto, a segunda posição no ranking de países que mais lançam anualmente.

Toda essa força e o uso estratégico da inovação são realizações de um setor muito empreendedor, que conta hoje com mais de 3.300 empresas capacitadas e habilitadas para produzir e atender aos mais diversos segmentos e, inclusive, nichos de mercado.

IC – Como associação de referência no setor, como a ABIHPEC vê os avanços da indústria em inovação e sustentabilidade?

JC – O trabalho focado em inovação e sustentabilidade está no DNA do setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos há muitos anos, exemplo disso, é a forma como o setor cumpre com suas responsabilidades relacionadas à logística reversa de embalagens pós-consumo e a circularidade de embalagens.

A ABIHPEC, desde antes da aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), desenvolveu e coordena o Dê a Mão para o Futuro – Programa de logística reversa para embalagens pós-consumo.

Criado pela ABIHPEC em 2006, o “Dê a Mão para o Futuro” tem o objetivo de encontrar soluções para a questão das embalagens pós-consumo e contribuir para o incremento dos índices de reciclagem no Brasil.

Por meio do programa Dê a Mão para o Futuro, realizado em parceria com  Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional (ABIPLA) e Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos (ABIMAPI), o setor de HPPC segue empenhado em viabilizar a recuperação e destinação das embalagens para reciclagem, aliado à inclusão do catador, a formalização de seu trabalho e a melhoria de sua renda e de sua qualidade de vida.

De 2013 a 2020 foram investidos pelo projeto De Mãos para o Futuro (DAMF) mais de R$ 81 milhões no programa que resultou na marca de 655 mil toneladas de materiais recicláveis recuperados. O programa representa um importante compromisso da Indústria de HPPC com o meio ambiente e a sustentabilidade, que vai da fabricação ao destino das embalagens e, por conta de ser um modelo estruturante e capacitador, atende a sete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

Em 2019, foi reconhecido pela ONU – CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) como case de Big Push de Sustentabilidade no Brasil e, em 2020, recebeu o segundo reconhecimento da CEPAL, como destaque em impacto positivo no emprego, trabalho e renda, além de promover o desenvolvimento local, com a melhoria da renda dos trabalhadores e redução de desigualdades estruturais de gênero, de raça e geracionais.

Além disso, de 2020 para cá, tivemos muitas mudanças de comportamento de consumo, na forma como o brasileiro toma suas decisões.  E após dois anos de grandes aprendizados, nós vislumbramos algumas tendências que são reflexo de um consumidor mais consciente. Dentre as diferentes tendências, uma das mais latentes é a economia de baixo carbono, um movimento que veio para ficar. O nosso setor de HPPC é consciente da necessidade de trabalhar sustentabilidade como pressuposto e vem intensificando cada vez mais as frentes de trabalho de sustentabilidade aplicando inovação na busca de soluções e melhorias que incluem processos, produtos, embalagens, relações com fornecedores, clientes e consumidores.

IC – Qual a importância do retorno presencial da in-cosmetics Latin America depois de um hiato de dois anos por conta das restrições sanitárias?

JC – Estamos muito felizes com o retorno da in-cosmetics Latin América, pois retomar um evento presencial possibilita a geração de novos negócios, incentiva a competitividade e proporciona o encontro das empresas de produtos acabados com sua cadeia produtiva.

IC – A ABIHPEC e ApexBrasil renovaram convênio para promover o setor brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. Qual a perspectiva para este novo ciclo e quais os próximos passos após a assinatura?

JC – Em 24 de fevereiro, celebramos a assinatura do convênio de cooperação técnica e financeira nº 33-08/2022 com a ApexBrasil. Com a finalidade de promover, facilitar e acelerar o processo de internacionalização das empresas do setor de HPPC e seus correlatos, o acordo prevê investimentos acima de R$ 24 milhões, sendo 56,5% originários da ApexBrasil, e 43,5% de contrapartidas da ABIHPEC e empresas participantes do Beautycare Brazil.

Para este novo convênio, o projeto selecionou 19 mercados-alvo, onde já vem atuando desde a assinatura do convênio, com foco comercial e de promoção de imagem e com a realização de estudos e análises de oportunidades e ampliação de negócios. São eles: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Canadá, Colômbia, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Japão, México, Panamá, Peru, Reino Unido, Rússia e Turquia.

Trata-se de um momento extremamente importante para o setor, pois é uma iniciativa imprescindível para a ampliação e reforço da internacionalização do setor brasileiro de HPPC, especialmente para as empresas de médio e pequeno porte, que integrarão o projeto setorial.

As perspectivas são muito positivas e, desde a assinatura do convênio em fevereiro, já estamos trabalhando a todo vapor. Estivemos, recentemente, na in-cosmetics global, em Paris, e os resultados foram positivos – realizamos com um total de US$ 8,5 milhões em vendas internacionais, com expectativa de mais US$ 15,82 milhões para os próximos 12 meses.  Já nos dias 28 de abril a 2 de maio, estamos na Cosmoprof Bologna, na Itália, promovendo a participação de 44 empresas brasileiras apoiadas pelo projeto Beautycare Brazil, e as expectativas são bastante promissoras, tanto para a geração de negócios como para o acompanhamento de tendências e muita inovação em diversas categorias.

Interessados em saber mais sobre inovações em matéria-prima para a indústria de cosméticos e cuidados pessoais? Participe da in-cosmetics Latin America, nos dias 27 e 28 de setembro em São Paulo. Credencie-se gratuitamente aqui.

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